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Economia

- Publicada em 06 de Maio de 2016 às 17:23

Juros longos fecham em alta e curtos ficam estáveis, em dia de IPCA e payroll

Agência Estado
Os juros futuros de curto prazo encerraram a sessão perto da estabilidade e os longos, em alta. O IPCA acima do esperado, a leitura do payroll (dados do mercado de trabalho) norte-americano, a expectativa com o cenário político doméstico e o comportamento do dólar foram os principais vetores a conduzir os negócios ao longo do pregão. Ao término da sessão regular da BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 fechou em 13,675%, de 13,680% no ajuste de ontem; o DI janeiro de 2018 ficou em 12,80%, de 12,78% no ajuste de ontem; e o DI janeiro de 2021 subiu de 12,53% para 12,58%.
Os juros futuros de curto prazo encerraram a sessão perto da estabilidade e os longos, em alta. O IPCA acima do esperado, a leitura do payroll (dados do mercado de trabalho) norte-americano, a expectativa com o cenário político doméstico e o comportamento do dólar foram os principais vetores a conduzir os negócios ao longo do pregão. Ao término da sessão regular da BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 fechou em 13,675%, de 13,680% no ajuste de ontem; o DI janeiro de 2018 ficou em 12,80%, de 12,78% no ajuste de ontem; e o DI janeiro de 2021 subiu de 12,53% para 12,58%.
A pressão de alta mais intensa foi na parte da manhã. O IPCA de 0,61% em abril veio acima das expectativas do mercado, que iam de 0,41% a 0,60%, segundo pesquisa do AE Projeções, o que pressionou as taxas para cima logo na abertura, ao reforçar a mensagem da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada ontem de que não há espaço no momento para flexibilização da política monetária. Posteriormente, prevaleceu a percepção de que a inflação subiu mais do que o esperado com fatores pontuais, mas não alterou a tendência de desaceleração, o que reduziu a pressão de alta dos DIs.
Na sequência, o payroll dos EUA mostrou criação de 160 mil empregos em abril, abaixo dos 205 mil esperados, o que reforçou as apostas de que a taxa dos Fed Funds não devem ser alteradas em junho, o que manteria a atratividade de ativos de mercados emergentes. Com isso, o dólar passou a cair, puxando a desaceleração do avanço dos juros.
À tarde, o dólar ampliou o declínio e renovou as mínimas, após a aprovação na comissão especial do Senado do relatório do senador Antonio Anastasia (PSBD-MG), cujo parecer é de admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A votação do processo no plenário do Senado está prevista para a próxima quarta-feira, dia 11. A expectativa é de aprovação e, com isso, a presidente seria afastada por até 180 dias. Pouco depois das 16h30, a moeda era negociada no segmento à vista em R$ 3,4985 (-1,19%).
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