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Inovação

- Publicada em 08 de Maio de 2016 às 21:56

Ferramenta devolve parte do dinheiro gasto no varejo

Ao usar o cartão de crédito, cliente recebe parte do valor

Ao usar o cartão de crédito, cliente recebe parte do valor


MARCO QUINTANA/JC
Uma evolução dos sistemas de cupons de descontos tradicionais e dos programas de fidelidade das lojas. É assim que a Beblue, startup de Ribeirão Preto (SP), quer posicionar a sua ferramenta de cashback, que devolve parte do dinheiro gasto pelas pessoas nos estabelecimentos comerciais.
Uma evolução dos sistemas de cupons de descontos tradicionais e dos programas de fidelidade das lojas. É assim que a Beblue, startup de Ribeirão Preto (SP), quer posicionar a sua ferramenta de cashback, que devolve parte do dinheiro gasto pelas pessoas nos estabelecimentos comerciais.
O projeto, que levou cerca de 1 ano e meio para ser desenvolvido, começou a operar como piloto na cidade do interior paulista, já com 250 lojas credenciadas. A expectativa é expandir pelo estado de São Paulo até o final de 2016 e, no próximo ano, chegar a outras capitais.
O modelo de uso é bastante simples. O usuário baixa o aplicativo e cria uma conta cadastrando o número do CPF. Cada vez que ele utilizar o cartão de crédito ou de débito (Mastercard ou Visa) nos estabelecimentos da rede credenciada, receberá imediatamente um percentual do valor pago. Nessa primeira fase do projeto, o dinheiro poderá ser usado em qualquer outra loja parceira. Os descontos oferecidos pelas lojas ficam em torno de 10% a 15% mas, em alguns casos, podem chegar a 45%. A startup recebe um percentual do valor transacionado.
Fundador e CEO da Beblue, Daniel Abbud comenta que a expectativa com essa solução é melhorar os mecanismos de compra dos consumidores (em relação aos modelos de descontos tradicionais), estimular as vendas e fidelizar clientes de lojas e prestadores de serviços parceiros.
O usuário pode ir acompanhando pelo app todo dinheiro recebido. O valor é cumulativo, não expira e pode ser usado para novas compras dentro da própria rede credenciada. "Não é programa de milhas, não é programa de vantagens, é dinheiro em caixa mesmo", destaca Abbud. O planejamento da Beblue prevê alcançar 100 cidades no Brasil nos próximos três anos com 110 mil estabelecimentos afiliados.
Abbud foi o fundador do site de compras coletivas Quero2, que esteve entre os seis maiores do segmento no Brasil e foi vendido em 2013, e da 4Buzz, agência de marketing digital da qual se desligou recentemente para se dedicar exclusivamente à Beblue. Ele tem como sócios nesse projeto Rodrigo Borges, co-fundador do Grupo Buscapé, Edson Luiz dos Santos, vice-presidente da First Data Latam e Ruy Rotschild, ex-sócio da Pão Pullman e atual sócio da WNB Payments.
"Toda a experiência acumulada no setor de cupons e descontos virou combustível para criarmos um modelo muito mais amigável e que proporciona ao usuário uma experiência transparente e mais vantajosa", conta. Ao longo dos últimos anos, eles observaram os modelos de negócios de descontos e perceberam que a maioria acabava criando atritos entre usuários e estabelecimentos parceiros.
No sistema dos cupons, por exemplo, é comum o cliente fazer o download de um desconto em um restaurante, chegar no estabelecimento e ter que explicar para o recepcionista o que é a promoção. Como existe muita rotatividade de funcionários no varejo, nem sempre a comunicação está alinhada, o que acaba criando constrangimento para os consumidores. Sem falar que geralmente é preciso escolher dias de semanas e horários específicos para usufruir do benefício.
Os jovens já estão trabalhando em evoluções dessa ferramenta. E a principal delas deve ser a eliminação da necessidade de uso do CPF no momento da compra para validar a operação. "Em cerca de três meses já devemos ter essa funcionalidade disponível", projeta Abbud.

PGQP recebe inscrições para premiar projetos inovadores

O Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) vai receber, até o dia 30 de maio, as inscrições para o Reconhecimento Inovação Empreendedora. A iniciativa visa estimular a prática e criação de empreendimentos inovadores no Estado e desmitificar a ideia da inovação como uma prática apenas de médias e grandes organizações.
Podem participar empresas do Estado com até 100 funcionários que apresentem um projeto capaz de mostrar um modelo de negócio inovador e seus resultados. Para participar é preciso enviar um descritivo do case de até duas páginas, podendo ter anexos complementares, como vídeo de até três minutos. A banca de juízes irá analisar os cases e selecionar os que deverão ser apresentados presencialmente.