O novo presidente da Braskem, Fernando Musa, destacou que a estratégia da Braskem será realizar exportações em sinergia com as operações nos EUA, na Europa e na América Latina. No curto prazo, haverá um volume de exportação do complexo petroquímico do México, mas a companhia vai trabalhar na consolidação da relação com clientes locais.
Em 18 de março, a Braskem Idesa registrou a entrada em operação do cracker com a especificação do eteno em 26 de março. Em 28 de abril, foi a segunda unidade de polietileno de alta densidade. O próximo passo será a entrada em operação da terceira e última unidade de polietileno de baixa densidade, e da estabilização das operações.
Musa também falou do projeto de UTEC, resina que tem aplicações em diversas indústrias, como extração de petróleo e construção civil, nos EUA. O startup da unidade está previsto para o segundo semestre deste ano.
O vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, Pedro Freitas, disse que a Braskem está sempre avaliando oportunidades de emissão de bônus, porém não há nada definido, e talvez não seja necessário, considerando o desempenho financeiro da companhia. Ele ponderou, porém, que, com a liquidez internacional, o momento parece interessante para tal. "Apareceu agora uma janela que parece interessante", disse.
Internamente, a companhia destaca um programa de redução de gastos. A expectativa é que, em base recorrente, o programa chegue a cerca de R$ 315 milhões até o fim deste ano. No primeiro trimestre deste ano, o programa, que começou a ser implementado em 2015, apresentou um ganho efetivo de R$ 67 milhões. No acumulado desde o início, segundo a Braskem, já foi atingido um ganho efetivo de R$ 176 milhões e R$ 248 milhões em bases recorrentes.