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Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2016 às 17:01

Pedidos de recuperação judicial crescem 97,6% no 1º quadrimestre

O número de pedidos de recuperação judicial cresceu 97,6% nos primeiros quatro meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, houve 571 ocorrências contra 289 apuradas entre janeiro e abril de 2015. O resultado é o pior para o acumulado do primeiro quadrimestre desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências, em junho de 2005.
O número de pedidos de recuperação judicial cresceu 97,6% nos primeiros quatro meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, houve 571 ocorrências contra 289 apuradas entre janeiro e abril de 2015. O resultado é o pior para o acumulado do primeiro quadrimestre desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências, em junho de 2005.
Segundo o levantamento, as micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial de janeiro a abril de 2016, com 327 pedidos, seguidas pelas médias (149) e grandes empresas (95).
Em relação a março, houve alta de 2,5%, saltando de 158 para 162 em abril. Já na comparação entre abril deste ano e de 2015, a alta foi de 65,3%, passando de 98 para 162. Na verificação mensal de abril, as micro e pequenas empresas também ficaram na frente com 98 requerimentos, seguidas pelas médias, com 40, e as grandes, com 24.
De acordo com Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, o aprofundamento da recessão, aliado à elevação dos custos operacionais e financeiros, tem levado a recordes consecutivos dos requerimentos de recuperações judiciais, sobretudo, nas micro e pequenas empresas.
"Em um ano quase dobrou esse índice. Isso se deve a essas duas combinações negativas. As empresas vendem menos e, por outro lado, os custos estão subindo, e isso afeta principalmente as empresas menores que não têm reforço em caixa, o que faz com que elas tenham a predominância nessa estatística", avalia.
Já as falências cresceram 4% em relação a igual período de 2015, passando de 503 para 523 pedidos no país nos quatro primeiros meses deste ano.
Do total de requerimentos de falência nos primeiros quatros meses deste ano, 271 foram de micro e pequenas empresas ante 264 em igual período do ano passado; 130 foram de médias empresas, no mesmo período de 2015, foram 110; e 122 de grandes empresas frente a 129 em 2015.
Ainda segundo o indicador, em abril, foram requeridas 132 falências, queda de 18% em relação ao mês anterior, quando ocorreram 156 solicitações. Já em relação a abril de 2015 (com 161 falências) a queda foi de 16,5%.
As micro e pequenas empresas foram responsáveis pelo maior número de pedidos de falência em abril: 79. Em seguida, aparecem as médias, com 32, e grandes, com 21.
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