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Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2016 às 08:50

Petróleo opera em alta mas com volatilidade, antes de dado de estoques dos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em leve alta, perto da estabilidade na manhã desta quarta-feira (4), após oscilar entre ganhos e quedas, à espera do relatório oficial de estoques dos Estados Unidos. Além disso, investidores avaliavam a escala do excesso de oferta no mercado da commodity.
Os contratos futuros de petróleo operam em leve alta, perto da estabilidade na manhã desta quarta-feira (4), após oscilar entre ganhos e quedas, à espera do relatório oficial de estoques dos Estados Unidos. Além disso, investidores avaliavam a escala do excesso de oferta no mercado da commodity.
Às 8h12min (de Brasília), o petróleo WTI para junho subia 0,37%, a US$ 43,81 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho avançava 0,33%, a US$ 45,12 o barril, na ICE, em Londres.
Os preços do petróleo subiram mais de 60% desde suas mínimas mais cedo neste ano, com a expectativa de que o excesso de oferta, que prejudica os preços há quase dois anos, comece a ser revertido em breve. Os preços perderam, porém, cerca de 5% desses ganhos nas últimas sessões.
"Os preços devem continuar voláteis, entre a narrativa pessimista do excesso de oferta global e a otimista do equilíbrio do mercado já no fim de 2016", afirmaram analistas do Barclays em relatório.
O alto nível dos estoques nos EUA deve continuar como um fator que influi no mercado. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) deve publicar nesta quarta-feira seu mais recente relatório de estoques na semana, às 11h30. Analistas preveem uma alta de 1,2 milhão de barris nos estoques, o que levaria os estoques a um novo recorde semanal.
Os números antes do dado oficial vieram mistos. O American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) afirmou no fim da terça-feira que os estoques de petróleo subiram 1,3 milhão de barris nos EUA na última semana. Mas o relatório da API também mostrou uma queda de 1,2 milhão de barris nos estoques de gasolina e de 2,6 milhões de barris no de destilados, em um sinal de demanda em patamar saudável.
O DoE também publicará sua mais recente estimativa da produção de petróleo nos EUA, que já caiu para abaixo de 9 milhões de barris por dia, após em abril do ano passado atingir o pico de 9,7 milhões de barris por dia. Alguns analistas notam, porém, que a recente reação nos preços pode ter motivado algumas companhias norte-americanas a aumentar a produção. "As companhias podem ter bons motivos para ficar relativamente otimistas para o restante do ano, especialmente se os preços subirem para a casa dos US$ 50 o barril", disse Hamza Khan, diretor de estratégia de commodities do ING Bank.
Muitos projetos, contudo, podem não ser de fácil retomada, mesmo que os preços continuem a se recuperar, segundo a consultoria Energy Aspects. As decisões e a execução dessas iniciativas levam tempo, especialmente no caso de grandes projetos. "Há um intervalo de tempo mínimo de 12 meses, que potencialmente pode chegar a 36 meses, para perceber todos os efeitos de uma mudança dramática dos preços na oferta", aponta a consultoria.
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