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Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2016 às 08:11

Cobre opera em queda, diante da força do dólar e da cautela entre investidores

Agência Estado
Os futuros de cobre operam em queda na manhã desta quarta-feira (4), em reação à força do dólar e em uma manhã de certa cautela entre os investidores, com menor apetite por risco em alguns mercados.
Os futuros de cobre operam em queda na manhã desta quarta-feira (4), em reação à força do dólar e em uma manhã de certa cautela entre os investidores, com menor apetite por risco em alguns mercados.
Às 6h55min (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,6%, a US$ 4.889 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), após mais cedo tocar a mínima em três dias, a US$ 4.885 a tonelada. Às 7h50min, o cobre para julho recuava 1,26%, a US$ 2,1910 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
"Os metais básicos ficaram sob pressão ontem acompanhando a maioria dos setores de commodities, já que o dólar reagiu", afirmou Dee Perera, analista de metais básicos da Marex Spectron. A moeda dos EUA se fortalecia mais na manhã desta quarta-feira. Como o cobre é denominado em dólar, o metal fica nesse caso mais caro para os detentores de outras divisas.
Além disso, a Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,1%, o que indica um apetite menor por risco entre os investidores. A Bolsa da Austrália recuou 1,5%, pressionada pelo forte recuo da mineradora BHP Billiton e também de outras companhias do mesmo setor. A ação da BHP caiu 9,4% após o Ministério Público Federal brasileiro sinalizar que uma ação pode pedir até R$ 155 milhões das empresas envolvidas no rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais.
Mais adiante, a expectativa é que o cobre possa recuar mais, com operadores aproveitando para realizar lucros. "Os preços têm uma tendência negativa neste momento", disse William Adams, diretor de pesquisas da Fastmarkets. Segundo ele, diante de ganhos recentes e do fato de que alguns metais chegaram a cruzar patamares de resistência anteriores, não seria surpreendente um movimento de realização de lucros.
Entre outros metais básicos na LME, o alumínio operava em queda de 0,4%, a US$ 1.626 a tonelada, o níquel caía 0,7%, a US$ 9.450 a tonelada, o chumbo recuava 1%, a US$ 1.750 a tonelada, e o zinco operava em baixa de 1,1%, a US$ 1.878 a tonelada. A exceção era o estanho, que subia 0,2%, a US$ 17.035 a tonelada.
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