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Economia

- Publicada em 03 de Maio de 2016 às 17:52

Bolsas de Nova Iorque recuam com retorno de preocupações com crescimento global

Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam em queda nesta terça-feira, 3, pressionadas por renovadas preocupações com o crescimento da economia global. As commodities terminaram a sessão em baixa, um indicador sobre a indústria da China caiu e a União Europeia reduziu as projeções para diversas economias do mundo. Segundo operadores, o recuo das ações foi exacerbado pelo baixo volume de negócios.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em queda nesta terça-feira, 3, pressionadas por renovadas preocupações com o crescimento da economia global. As commodities terminaram a sessão em baixa, um indicador sobre a indústria da China caiu e a União Europeia reduziu as projeções para diversas economias do mundo. Segundo operadores, o recuo das ações foi exacerbado pelo baixo volume de negócios.
"Nosso clientes estão bastante nervosos. O mercado caiu como uma pedra em meados de fevereiro e depois teve um rali, dois movimentos muito rápidos em um curto período", afirmou Scott Wren, estrategista de ações globais do Wells Fargo Investment Institute.
O índice Dow Jones caiu 140,25 pontos (0,78%), para 17.750,91 pontos. O Nasdaq recuou 54,37 pontos (1,13%), para 4.763,22 pontos. O S&P 500 perdeu 18,06 pontos (0,87%), para 2.063,37 pontos.
Empresas de energia foram pressionadas pela queda do petróleo. Entre os maiores declínios, Chesapeake Energy perdeu 12% e Marathon Oil recuou 5,6%. As commodities sentiram pressão de mais um indicador fraco da China. O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do país medido pela Caixin Media, em parceria com a Markit Economics, caiu de 49,7 em março para 49,4 em abril.
Na Europa, a Comissão Europeia divulgou relatório em que projetou que a zona do euro e a União Europeia cresceram levemente menos que o esperado anteriormente e destacou a desaceleração da China e tensões geopolíticas ao redor do mundo.
Os balanços corporativos também não ajudaram as bolsas. Depois de mais de 70% das companhias do índice S&P 500 terem divulgado seus números trimestrais, os resultados estão a caminho de cair 7,3% no primeiro trimestre, de acordo com a FactSet. A Halliburton informou nesta terça-feira que seu prejuízo aumentou para US$ 2,41 bilhões (US$ 2,81 por ação) nos três primeiros meses deste ano, de US$ 643 milhões (US$ 0,76 por ação) um ano antes.
Por outro lado, Pfizer e CVS Health informaram resultados acima das estimativas. As ações da Pfizer subiram 2,7% e as da CVS avançaram 2,4%. 
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