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Economia

- Publicada em 02 de Maio de 2016 às 13:28

Sindicato vai à justiça para reverter demissões na GM em Gravataí

Ascari (centro) disse que a intenção é recuperar os empregos

Ascari (centro) disse que a intenção é recuperar os empregos


FREDY VIEIRA/JC
Luiz Eduardo Kochhann
O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra) anunciou, nesta segunda-feira (2), que buscará o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região para reverter a demissão de 300 trabalhadores da fábrica de automóveis da General Motors (GM) no município. Na sexta-feira (29), a entidade foi comunicada das demissões. A montadora alegou a queda nas vendas superior a 26% até abril deste ano. 
O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra) anunciou, nesta segunda-feira (2), que buscará o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região para reverter a demissão de 300 trabalhadores da fábrica de automóveis da General Motors (GM) no município. Na sexta-feira (29), a entidade foi comunicada das demissões. A montadora alegou a queda nas vendas superior a 26% até abril deste ano. 
Os metalúrgicos também não descartam realizar ações com reflexo sobre o funcionamento da fábrica, como a possibilidade de operação tartaruga. Sobre a alegação de queda nas vendas feita pela montadora, os dirigentes alegam o aumento na comercialização dos automóveis produzidos na fábrica no primeiro trimestre.
“Há um dispositivo legal que garante a obrigação de se estabelecer negociação com os sindicatos antes de demissões em massa, o que não foi feito nesse caso. Inclusive, vínhamos insistindo em um diálogo sobre a situação dos trabalhadores em lay off, mas a GM não se posicionou”, afirma o diretor jurídico do Sinmgra, Edson Dorneles.
A entidade pedirá a instauração de dissídio coletivo no TRT. Eram 751 funcionários do terceiro turno em lay off desde dezembro, entre os quais estavam os demitidos na semana passada. Outros 102 empregados já haviam sido desligados pela empresa desde janeiro.
“Nossa atuação será pela manutenção da empregabilidade. Por isso, vamos discutir juridicamente a readmissão dos 300 trabalhadores, pois entendemos se tratar de um número que a empresa pode acomodar em outros turnos”, destacou o presidente do Sinmgra, Valcir Ascari.
De acordo com o Singram, foram demitidos, durante os anos de 2014 e 2015, respectivamente, 3,9 e 3,4 mil metalúrgicos em Gravataí. De janeiro até o fim de abril de 2016, mais 680 pessoas ligadas ao setor perderam seus empregos na cidade.
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