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Economia

- Publicada em 02 de Maio de 2016 às 11:08

PMI Industrial do Brasil cai a 42,6 em abril ante 46 em março, diz Markit

Agência Estado
O índice de atividade de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria brasileira recuou de 46 em março para 42,6 pontos em abril, informou a Markit. Esse é o menor patamar do indicador desde março de 2009, sendo que abril é o 15º mês consecutivo de recuo na demanda interna. Vale lembrar que o indicador abaixo do patamar de 50 pontos significa contração da atividade.
O índice de atividade de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria brasileira recuou de 46 em março para 42,6 pontos em abril, informou a Markit. Esse é o menor patamar do indicador desde março de 2009, sendo que abril é o 15º mês consecutivo de recuo na demanda interna. Vale lembrar que o indicador abaixo do patamar de 50 pontos significa contração da atividade.
A analista Pollyana de Lima, responsável pelo relatório, destacou que "existem poucos sinais, até agora, de uma recuperação, já que a economia continua em um estado frágil e a paralisia política tende a persistir". Em abril, Pollyana notou que as empresas reduziram a produção novamente diante de uma queda mais acentuada na entrada de novos trabalhos.
"Os fabricantes prepararam-se para tempos mais difíceis e demitiram funcionários pelo ritmo mais rápido na história da pesquisa, com muitos deles indicando que os custos tinham que ser cortados para que eles mantivessem suas portas abertas", afirmou no comunicado.
Segundo a economista, o câmbio segue favorecendo as vendas externas, como observado anteriormente. O único aspecto positivo dos dados recentes do PMI, inclusive, vem da aceleração no crescimento do volume de novos pedidos para exportação. Esse movimento "pareceu estar vinculado ao enfraquecimento da moeda".
Pollyana afirma que, embora a "desvalorização do real tenha resultado num crescimento recorde na demanda externa, isso teve um custo associado". "Os preços pagos por matérias-primas importadas cresceram consideravelmente, levando, de um modo geral, ao aumento mais rápido nos custos de insumos em quase oito anos", escreve a economista. A previsão da consultoria é que esse movimento provoque um aumento de preços nos próximos meses.
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