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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 18:27

Previsão de manifestações

A votação do Senado que deu à luz o governo Michel Temer (PMDB) também gestou um período de manifestações maiores e possíveis greves e ocupações. Antes mesmo de o Senado dar a palavra final sobre a admissibilidade do processo, movimentos sociais já discutiam o que fazer no caso de o impeachment de Dilma Rousseff (PT) prosperar. Os atos que fecharam vias em 21 estados e no Distrito Federal no último dia 10 foram uma amostra do que está por vir. Dilma, momentos antes de sair do Palácio do Planalto para os seis meses que terá para apresentar a sua defesa, foi profética. "Aos brasileiros que se opõem ao golpe, independentemente de posições partidárias, faço um chamado: mantenham-se mobilizados, unidos e em paz. A luta pela democracia não tem data para terminar."
A votação do Senado que deu à luz o governo Michel Temer (PMDB) também gestou um período de manifestações maiores e possíveis greves e ocupações. Antes mesmo de o Senado dar a palavra final sobre a admissibilidade do processo, movimentos sociais já discutiam o que fazer no caso de o impeachment de Dilma Rousseff (PT) prosperar. Os atos que fecharam vias em 21 estados e no Distrito Federal no último dia 10 foram uma amostra do que está por vir. Dilma, momentos antes de sair do Palácio do Planalto para os seis meses que terá para apresentar a sua defesa, foi profética. "Aos brasileiros que se opõem ao golpe, independentemente de posições partidárias, faço um chamado: mantenham-se mobilizados, unidos e em paz. A luta pela democracia não tem data para terminar."
Reformas como combustível
Essas manifestações devem aumentar muito por um motivo. Os que eram contrários ao impeachment e foram para as ruas terão um reforço com as reformas trabalhista, previdenciária e fiscal. "Aqueles que lutam pela democracia continuam, mas os projetos para mexer em direitos vão conflagrar mais ainda os movimentos sociais", disse o deputado federal gaúcho Elvino Bohn Gass (PT), que completou: "A Fiesp vai mandar a conta do pato". Outros petistas ecoaram o medo de uma reforma trabalhista. "Estamos mobilizados, e o povo brasileiro vai se dar conta de que quem hoje deu um golpe na democracia e rasgou a Constituição, amanhã, estará rasgando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o direito dos trabalhadores", afirmou a deputada federal gaúcha Maria do Rosário (PT).
Absoluta oposição
Os petistas formarão uma oposição que pode chegar a 99 deputados com experiência em barrar propostas. "Nenhum projeto, nenhuma iniciativa deste governo será reconhecida por nós. Ele terá a nossa mais absoluta oposição", disse o deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (PT), que afirmou que até medidas propostas por Dilma Rousseff serão rejeitadas pelo PT.
Exército contra desordem
Os peemedebistas prometem mão forte contra a "desordem". De acordo com o deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (PMDB), manifestações pacíficas serão aceitas. "Mas aquelas que promovam a desordem serão tratadas com polícia militar, Força Nacional e Exército", enfatizou o parlamentar peemedebista. Sobre a promessa do PT de fazer oposição dura, Darcísio Perondi afirmou que isso é o que se espera. "Que bom que Michel Temer tenha uma oposição forte. Um governo democrático exige isso." A prioridade de Temer é "tirar o País do buraco fiscal".
 
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