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Palavra do Leitor

- Publicada em 11 de Maio de 2016 às 15:51

Golpe

Passados 62 anos, as conjunturas de 2016 e de 1954 têm grandes semelhanças. Os campos que se digladiam são os mesmos. De um lado, os defensores do progresso social, do desenvolvimento econômico e da soberania nacional. Do outro lado, as mesmas forças antidemocráticas, antipopulares e antinacionais da direita brasileira, subordinada ao imperialismo. Personagens semelhantes se envolvem na conspiração golpista. Vices que não cumprem a esperada lealdade para com os titulares do cargo; uma imprensa golpista potencializada agora pelas redes de rádio e televisão, além da mídia impressa tradicional; personagens do aparelho de Estado, como o inefável ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e parcela importante do Judiciário, da Polícia e do Ministério Público. Que fomentaram, agora, o golpe midiático-judicial. E esta é uma diferença importante nas duas conjunturas. Não há, talvez, na história republicana, outro momento que se compare à instabilidade hoje vivida pelo Brasil senão aquele em que a direita tramou para depor Getulio Vargas e ocupar seu lugar, e levou ao desfecho trágico de 24 de agosto de 1954, o suicídio do presidente. Há 62 anos, a força das armas era real e concreta; havia soldados, fuzis, tanques de guerra envolvidos na disputa política. Hoje, a força não é direta, embora tão real quanto aquela. Ontem, a direita mobilizou a farda; hoje, mobiliza a toga. Ontem, o Brasil teve um general Teixeira Lott que salvou a legalidade. Haverá um general Lott togado em 2016? (José Carlos Ruy)
Passados 62 anos, as conjunturas de 2016 e de 1954 têm grandes semelhanças. Os campos que se digladiam são os mesmos. De um lado, os defensores do progresso social, do desenvolvimento econômico e da soberania nacional. Do outro lado, as mesmas forças antidemocráticas, antipopulares e antinacionais da direita brasileira, subordinada ao imperialismo. Personagens semelhantes se envolvem na conspiração golpista. Vices que não cumprem a esperada lealdade para com os titulares do cargo; uma imprensa golpista potencializada agora pelas redes de rádio e televisão, além da mídia impressa tradicional; personagens do aparelho de Estado, como o inefável ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e parcela importante do Judiciário, da Polícia e do Ministério Público. Que fomentaram, agora, o golpe midiático-judicial. E esta é uma diferença importante nas duas conjunturas. Não há, talvez, na história republicana, outro momento que se compare à instabilidade hoje vivida pelo Brasil senão aquele em que a direita tramou para depor Getulio Vargas e ocupar seu lugar, e levou ao desfecho trágico de 24 de agosto de 1954, o suicídio do presidente. Há 62 anos, a força das armas era real e concreta; havia soldados, fuzis, tanques de guerra envolvidos na disputa política. Hoje, a força não é direta, embora tão real quanto aquela. Ontem, a direita mobilizou a farda; hoje, mobiliza a toga. Ontem, o Brasil teve um general Teixeira Lott que salvou a legalidade. Haverá um general Lott togado em 2016? (José Carlos Ruy)
Movimentos sociais
Bloquear rodovias com meia dúzia de pessoas está errado. Aliás, estranho que os movimentos sociais só usem bandeiras vermelhas. O Brasil não tem uma bandeira, verde-amarela, azul e branca, há mais de 100 anos? Ela veio com a Proclamação da República, lá em 1889. Eles querem, com o vermelho, ser identificados com outros países, como Rússia, Coreia do Norte e Cuba? Se querem, este é um dos motivos pelos quais muitos brasileiros criticam estes movimentos sociais. (Marcos Vidal, Guaíba/RS)
Impeachment
Estava muito fácil para ser verdade. Um deputado Waldir Maranhão (PP-MA) das hostes de um partido de direita, engajado no golpe, logo se viu pressionado pelo mesmo e demais partidos reacionários. Jamais poderia levar avante tal decisão, como a de anular a vergonhosa, grotesca e dantesca votação na Câmara dos Deputados no dia 17 de abril de 2016. É preciso ter moral e muita coragem para enfrentar os entreguistas que infestam a Câmara e o Senado. (Giovanni G. Vieira)
Exemplo
Que exemplo deu o deputado Waldir Maranhão, presidente interino da Câmara Federal, pois o filho dele, médico, era assessor fantasma no gabinete do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE). Estava há muito tempo trabalhando particularmente em São Paulo. (Isabel Fortuna, Porto Alegre)
 
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