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Observador

- Publicada em 01 de Maio de 2016 às 22:20

O sucesso da Feira 2016

A Feira Industrial de Hannover foi, de novo, um sucesso, alimentado, neste ano, por fatores extras, como o fato de os EUA ter sido o parceiro, trazendo não só um grande número de expositores (400) e visitantes (5 mil), como o próprio presidente Barack Obama e três ministros. Em número de visitantes, os americanos só foram superados pelos chineses, que somaram 6 mil, elevando em 25% o número de estrangeiros, para 50 mil. Da Alemanha vieram 30 mil. Mas a Feira de 2016 foi um sucesso também no conteúdo, desvendando, através de seus estandes e máquinas, o mistério daquilo que os alemães chamam de indústria 4.0, e os EUA, de manufatura aditiva, tecnologia hoje dominada, mas ainda pouco espalhada pelo mundo afora.
A Feira Industrial de Hannover foi, de novo, um sucesso, alimentado, neste ano, por fatores extras, como o fato de os EUA ter sido o parceiro, trazendo não só um grande número de expositores (400) e visitantes (5 mil), como o próprio presidente Barack Obama e três ministros. Em número de visitantes, os americanos só foram superados pelos chineses, que somaram 6 mil, elevando em 25% o número de estrangeiros, para 50 mil. Da Alemanha vieram 30 mil. Mas a Feira de 2016 foi um sucesso também no conteúdo, desvendando, através de seus estandes e máquinas, o mistério daquilo que os alemães chamam de indústria 4.0, e os EUA, de manufatura aditiva, tecnologia hoje dominada, mas ainda pouco espalhada pelo mundo afora.
Os números da Feira
A Feira Industrial de Hannover teve 5 mil expositores e foi visitada por mais de 190 mil pessoas, 10% mais do que a de 2014, com a qual é comparada por ser ano par, quando é sempre menor. Tanto é menor que a de 2015 teve 6,5 mil expositores. A próxima, em 2017, será de 24 a 28 de abril e tem como parceira a Polônia.
Novidades e otimismo
Mais de dois terços dos expositores trouxeram novidades para a Feira, quer em tecnologia, quer para sua evolução. Os alemães chegaram a pouco mais, 71%. Outra característica da Feira foi o otimismo. Tanto que 60% dos expositores disseram que seu setor está bem e até melhor, e que vai melhorar mais durante este ano.
Preparação ao pós-crise
A missão oficial de brasileiros para a Feira, coordenada pela Fiergs, com o apoio do Sebrae/RS, foi 60% menor neste ano por razões conhecidas, mas quem veio aproveitou, conseguiu realizar seu objetivo e está entre os que melhor se preparam para o pós-crise.
Equipamentos agrícolas
Além dos circuitos guiados na Feira, os brasileiros visitaram duas grandes fábricas: Claas (equipamentos agrícolas) e Volkswagen. Desta, o que impressionou foi o tamanho, que se confunde com a cidade de Wolksburg. Quanto à tecnologia da Claas, nada de muito novo, comparável com a da John Deere e AGCO do RS.
Recorde mínimo de desemprego
A taxa de desemprego da Alemanha recuou para 6,2% em janeiro deste ano e assim se mantém até este mês. É o recorde mínimo da série histórica iniciada em janeiro de 1992, segundo a Destatis, agência de estatísticas do país, e decorre do forte consumo doméstico. Mas isso é tão mais inusitado pelo fato de o país estar às voltas com uma crise de refugiados que gerou um fluxo de entrada superior a 1 milhão de imigrantes só em 2015. É que também o emprego continua aumentando, alimentado, de novo, pelo consumo, consequência principalmente do baixo preço da energia (petróleo) e da queda dos juros, que fez os alemães pouparem menos e gastarem mais, como reconheceu, na Feira, o presidente da BDI (a CNI deles), Ulrich Grillo.
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