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- Publicada em 11 de Maio de 2016 às 00:19

Duelo de campeões

A fatídica Chapecoense faz o jogo das faixas no Beira-Rio, após vencer com naturalidade o título catarinense. É um bom teste para o Inter, mas ainda não à altura do que espera os colorados ao longo das 38 rodadas do Brasileirão. Claro, o time que começa não será o titular no campeonato - reforços, se sabe, continuarão chegando -, mas o que precisa ser entendido por grupo, comissão técnica e direção é que o grau de exigência em campo agora é outro, bem outro. Sim, todos eles sabem, mas a cada ano a conta aumenta: já são 37 anos de jejum.
A fatídica Chapecoense faz o jogo das faixas no Beira-Rio, após vencer com naturalidade o título catarinense. É um bom teste para o Inter, mas ainda não à altura do que espera os colorados ao longo das 38 rodadas do Brasileirão. Claro, o time que começa não será o titular no campeonato - reforços, se sabe, continuarão chegando -, mas o que precisa ser entendido por grupo, comissão técnica e direção é que o grau de exigência em campo agora é outro, bem outro. Sim, todos eles sabem, mas a cada ano a conta aumenta: já são 37 anos de jejum.
Surra de títulos
Como a competição não tem muita graça, o Inter começa a comemorar feixes de títulos do Gauchão. Pacotes de seis consecutivos estão na vitrine, o primeiro com Tesourinha como símbolo, o segundo com Falcão e o terceiro com... Quem mesmo? Há algum ídolo nesse time colorado, alguém que possa carimbar o hexa com sua marca? O mais próximo desse galardão é Alisson, que além de ficar distante da condição alcançada por seus dois antecessores, ainda está de saída. Haverá nesse balaio de contratações anunciadas pelo Inter, ou mesmo especuladas, alguém com potencial para ser ídolo? Mais fácil algum dos garotos da base.
O mesmo filme de sempre
O São José fez bonito, ganhou o título de Campeão do Interior - um tanto estranho, pela localização do Passo D'Areia. O Juventude foi além das expectativas, tirou o Grêmio da briga e fez frente ao Inter - até entrar em campo para jogar as finais e encarar a realidade. Então, apesar da vontade e da gana, se entregou ao futebol superior, ao favoritismo lógico do rival. O mesmo filme dos últimos 15 anos - um da dupla leva o título, às vezes sem enfrentamento nas finais, como neste ano. Nosso Gauchão é mesmo puro charme, como jocosamente gosta de dizer o pessoal da tevê.
Terceira força
Confesso um pouco de inveja dos mineiros: o América vive quase só da tradição, mas sagrou-se campeão em cima do poderoso Atlético. É o único clube da capital que tem estádio próprio e está na Série A. Conseguirá crescer na dureza do Brasileirão? Por aqui, torcemos pelo vice-campeão Juventude, ainda relegado à Série C, ao lado do valente Ypiranga de Erechim, e por nossos outros clubes, todos na D. A dupla Grenal parte, mais uma vez, em busca do título que há décadas inutilmente persegue. É preciso uma terceira força. Assim como está, a tendência é se apequenar.
Grêmio
Ao Grêmio coube apenas ficar olhando, com ar de desprezo (ou despeito?), o Inter ganhar o hexa. Promove mudanças pontuais na direção do futebol, sai em busca de indispensáveis reforços e, ao menos por enquanto, não comete a bobagem de mexer com Roger. Domingo encara o Corinthians, outro igualmente traumatizado pela Libertadores. Uma vitória na luxuosa Arena de Itaquera, onde ninguém ganha do Timão, seria perfeita para revigorar o astral do grupo e a posição de seu técnico. Ele e Tite ganharam 10 dias para se reorganizarem, o duelo promete.
 
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