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- Publicada em 11 de Maio de 2016 às 17:43

Espírito Santo

A Igreja, especialmente nos momentos de decisões, invoca o Santo Espírito de Deus. Invocando-o, a comunidade de fé o "chama para perto", para se manifestar com sua força entre os que nele creem. A Igreja o compreende também como consolador (1Jo 2,1).
A Igreja, especialmente nos momentos de decisões, invoca o Santo Espírito de Deus. Invocando-o, a comunidade de fé o "chama para perto", para se manifestar com sua força entre os que nele creem. A Igreja o compreende também como consolador (1Jo 2,1).
Possuímos algumas fórmulas de invocação do Santo Espírito que marcam a vida da Igreja. A mais conhecida é, talvez, a que diz assim: "Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai, Senhor, o Vosso Espírito, e tudo será criado, e renovareis a face da terra. Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas e gozemos sempre da sua consolação". Esta fórmula é usada por muitos fiéis em distintas situações da vida cotidiana. É, talvez, a fórmula mais popular.
Outra fórmula antiquíssima, composta, segundo alguns, por Rabano Mauro (784-856), faz parte do ritual da Missa de Pentecostes. Diz o seguinte: "Vem, Espírito Santo, envie dos céus um raio de tua luz. Vem, pai dos pobres. Vem, doador de dons. Vem, luz dos corações. Consolador ótimo, doce hóspede da alma, doce refrigério. No trabalho, o descano; no calor, o frescor; no pranto, o conforto. Ó luz beatíssima, enche o íntimo do coração de teus fiéis. Sem a tua luz nada há no homem, nada que seja puro. Lava o que é sórdido; irriga o que é árido; sana o que é doente. Dobra o que é rígido, aqueça o que é frígido, guia o que está desviado. Dá aos teus fiéis que em ti confiam os teus sete dons. Dá o mérito da virtude. Dá o êxito da salvação. Dá o perene gozo".
Uma terceira fórmula foi composta por Estevão Langton ( 1228), colaborador na elaboração da Carta Magna, monumento do direito político inglês e mundial. Diz o texto: "Vinde Espírito Criador, as nossas almas visitai. Enchei de graça divina os corações que tu criaste. Vós sois chamado Auxiliador. O dom de Deus altíssimo, a fonte viva, o fogo, o amor e a unção espiritual. Sois o doador dos sete dons. Sois o poder da mão do Pai. Sois o prometido do Pai, ditando-nos mensagens. Acendei a nossa mente. Infundi amor aos corações. Robustecei nosso corpo. Fazei-nos firmes na virtude. Repeli para longe o inimigo. Dá-nos logo a paz. Conduzidos por um guia assim, evitaremos todo o mal. Por ti conhecemos o Pai e conhecemos também o Filho. Porque de ambos procedeis, o cremos firmemente. Ao Pai seja a glória, ao Filho que dos mortos ressuscitou e ao Paráclito pelos séculos dos séculos".
Estas invocações ao Espírito Santo poderiam estar nos lábios, no coração e na mente de todos os que se sentem engajados na construção de um Brasil mais justo, acolhedor e pacífico.
Na fase atual da história nacional, na qual há sinais de que mais uma vez o que está em jogo é o poder pelo poder; quando não se apresenta um projeto vigoroso de nação; quando se contata a dor de tantos que de um dia para o outro se encontram sem trabalho; quando salta aos olhos a carência de estadistas verdadeiramente preocupados com o bem comum, é urgente invocar o Santo Espírito de Deus, pois somente Ele é capaz de fazer novas todas as coisas.
É verdade que há os que não se sentem tocados pela experiência da fé cristã e, portanto, tal invocação não encontra sentido. Entretanto, o Espírito Santo de Deus sopra onde e quando quer! Assim sendo, os que se orientam pela fé cristã, continuam, sim, suplicando um raio da luz divina, capaz de tocar o íntimo de todas as pessoas que autenticamente se preocupam com dias melhores para os próprios filhos e netos.
 
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