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A voz do Pastor

- Publicada em 04 de Maio de 2016 às 22:02

Mulher-mãe

Nestes dias se celebra o Dia das Mães - uma data marcada por recordações, ternura, gratidão. Apesar de todas as manifestações de reconhecimento do dom da maternidade, embora os aspectos simbólicos que o tema da maternidade traz consigo, ela é pouco considerada em seu extraordinário papel para o desenvolvimento da sociedade.
Nestes dias se celebra o Dia das Mães - uma data marcada por recordações, ternura, gratidão. Apesar de todas as manifestações de reconhecimento do dom da maternidade, embora os aspectos simbólicos que o tema da maternidade traz consigo, ela é pouco considerada em seu extraordinário papel para o desenvolvimento da sociedade.
Ser mãe não significa só pôr no mundo um filho. É vocação, é escolha de vida: escolha de dar a vida! Toda pessoa deve sua existência a uma mãe. Deve também a ela muito de sua formação, de sua personalidade e de seu caráter. Maternidade é superação do individualismo egoístico. No exercício da maternidade, a mulher se divide desde o momento em que acolhe o filho para oferecê-lo à sociedade e ao mundo. A maternidade é expressão privilegiada do sair de si para promover "outro" fruto da própria intimidade, compartilhada no amor com um homem.
Nas diversas fases da existência humana, especialmente naquelas marcadas por dificuldades e desafios, as quais exigem renúncias e sacrifícios, determinação e decisão, as mulheres-mães sabem responder com disponibilidade e presteza, carinho e ternura, proximidade e prece. A certeza destas atitudes concede aos envolvidos serenidade e destreza, amparo e ousadia, confiança e coragem.
Na intimidade do espaço familiar, no qual mulher e homem buscam viver dignamente a vocação paterna e materna, as pessoas aprendem, pela primeira vez, valores que podem se tornar balizas para toda a vida. Lugar de destaque nesta aprendizagem possuem as mulheres-mães. São especialmente elas que, através do dom da maternidade, constantemente recordam a urgência de superar qualquer forma de relativismo, pois este não reconhece nada como definitivo, além de apregoar o valor máximo do ego e dos desejos individuais. As mulheres-mães testemunham a superação do egoísmo e do individualismo, pois eles não provêm reciprocidade, alteridade, vida.
Celebrar o dom da maternidade em tempos de "mudança de época" significa oportunidade privilegiada para manifestar reconhecimento e gratidão às mulheres-mães. Significa também oportunidade para resgatar e elevar o debate em torno da dignidade da mulher e da maternidade na sociedade. A mulher traz em seu "ethos" - ou identidade feminina - a disponibilidade para acolher a vida. São, pois, injustificadas as ideologias que pretendem impor, a todo o custo, a "manipulação do corpo da mulher". A propalada liberdade sobre o próprio corpo expressa uma pseudoautonomia. A mulher, em sua identidade própria, não pode ser diminuída. A maternidade como vocação não pode ser negada. No entanto, parte da opinião pública deseja impor uma espécie de dicotomia entre feminilidade e maternidade.
"A maternidade, como fato e fenômeno humanos, explica-se plenamente tendo por base a verdade sobre a pessoa. A maternidade está ligada com a estrutura pessoal do ser mulher e com a dimensão pessoal do dom": dom de si e disposição natural para acolher a vida.
A maternidade é, hoje, também objeto de estudos fisiológicos, biológicos e psicológicos. Tenha-se presente que estudos científicos confirmam o fato de que a própria "constituição física da mulher e seu organismo comportam em si a disposição natural para a maternidade, para a concepção, para a gestação e para o parto da criança, em consequência da união matrimonial com o homem".
A maternidade da mulher impõe empenho particular. Ela consome suas energias do corpo e da alma. Por isso, o homem, por ser comum genitor, possui um "débito especial para com a mulher". Neste sentido, "nenhum programa de paridade de direitos das mulheres e dos homens é válido, senão se tem presente isto de um modo todo especial". Reconhecimento, acolhimento, proximidade, promoção e gratidão a todas as mães!
 
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