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Porto Alegre, domingo, 08 de maio de 2016. Atualizado �s 22h41.

Jornal do Com�rcio

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M�SICA

Not�cia da edi��o impressa de 09/05/2016. Alterada em 06/05 �s 18h16min

Trem Imperial lan�a primeiro �lbum com show no Theatro S�o Pedro

Trem Imperial lança o disco Louca viagem em show amanhã, no Theatro São Pedro

Trem Imperial lan�a o disco Louca viagem em show amanh�, no Theatro S�o Pedro


GIOVANNA POZZER/DIVULGA��O/JC
Ricardo Gruner
Foram sete anos de pesquisa até Louca viagem, disco de estreia da banda gaúcha Trem Imperial. Com um início de carreira improvável, com covers de reggae nas noites de quintas-feiras, o trio passou a compor e até lançou o EP Ser feliz (2012). Entretanto, é agora, através do primeiro álbum, que Andrei Corrêa (guitarra e voz), Filipe Narcizo (baixo e voz) e Lucas Kinoshita (bateria e voz) mostram sua identidade enquanto grupo.
Para revelar ao vivo o resultado deste processo de amadurecimento, os músicos sobem ao palco do Theatro São Pedro (Pç. Mal. Deodoro, s/nº) amanhã, às 21h. O show tem ingressos por valores entre R$ 20,00 e R$ 50,00, com tíquetes disponíveis na bilheteria do local ou pelo site www.compreingressos.com.
O registro inclui 14 faixas: 10 delas foram compostas pela banda e uma, Portugal de navio, é regravação de Os Mutantes. As outras três são vinhetas que interligam as canções e levam a assinatura de Dany López, uruguaio que também gravou teclados no compacto.
Conforme Kinoshita, Louca viagem apresenta experimentações que pouco a pouco foram se acomodando musicalmente no repertório do trio. Inicialmente uma banda mais próxima do reggae de raiz, o grupo foi abraçando o rock - em mistura que, por vezes, remete a um The Police psicodélico. "Nosso baixista sempre tocou funk, groove, black music. Eu toquei MPB, e o Andrei tem histórico no reggae, mas gosta de MPB, de rock inglês, Beatles, Pink Floyd...", explica o baterista. "Isso foi aparecendo aos poucos."
O guitarrista é o principal compositor do disco e assina títulos como Abra seus olhos, Livre e A visão. Com mensagens sobre viver de forma positiva, os trabalhos presentes no álbum vêm de um período em que o artista morou em um centro de estudos budistas em Viamão. As letras são justamente inspiradas em alguns dos ensinamentos aprendidos por lá.
"A maior parte das músicas da banda são do Andrei. Muitas vezes, ele traz elas praticamente prontas; outras estão incompletas, e eu e o Filipe completamos alguma parte", explica Kinoshita. "Mas, normalmente, nós mexemos bastante é na roupagem. Nosso maior incentivo é a descoberta do novo, do desconhecido, a busca pela criação. É muito legal quando alguém vem com uma ideia para o estúdio e ficamos experimentando."
Segundo o músico, o início desse percurso, quando o trio tocava covers de Bob Marley, Cidade Negra, Steel Pulse e Natiruts, também agregou valor para o crescimento da Trem Imperial. "Nós nem nos denominávamos assim. Mas testamos como funciona a música no baile... O tipo de groove, de letra, de comportamento que faz as pessoas se animarem em uma festa", relembra ele.
Naquele período, os três integrantes começaram a tocar juntos quase que por acaso. Andrei Corrêa veio de Bagé para cursar faculdade de Música em Porto Alegre - e, na universidade, conheceu os colegas de banda. Quando surgiu a oportunidade de fazer canja em um bar, chamou Kinoshita para acompanhá-lo. O proprietário não só gostou da parceria como também ofereceu um dia na programação semanal do espaço para a dupla se dedicar ao reggae - e então os dois chamaram Filipe Narcizo, amigo do baterista desde a infância.
A fim de marcar o lançamento do disco, que foi viabilizado através de financiamento coletivo, os três recebem uma série de convidados no show de amanhã. Para auxiliá-los na execução ao vivo, os integrantes do grupo ganham o reforço de dois nomes que fizeram parte da gravação do álbum, Bruno Coelho (percussão) e Nicola Spolidoro (guitarra). A lista de participantes ainda inclui Ismael Giacomelli (teclados) e contribuições de Paulo Dionísio (Produto Nacional) e Nenung.
Após a passagem pelo Theatro São Pedro, o plano para o restante de 2016 é circular com a apresentação baseada em Louca viagem por onde for possível. "E vamos esperar passar o lançamento para iniciar um outro processo criativo", já vislumbra o responsável pelas baquetas.
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