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Política

- Publicada em 28 de Abril de 2016 às 22:07

Temer diz que não será candidato em 2018 e apoiará o fim da reeleição

Em um aceno público ao PSDB, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) afirmou ontem que não será candidato à sucessão presidencial em 2018 e que apoiará a proposta de fim da reeleição no País caso seja apresentada ao Congresso Nacional.
Em um aceno público ao PSDB, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) afirmou ontem que não será candidato à sucessão presidencial em 2018 e que apoiará a proposta de fim da reeleição no País caso seja apresentada ao Congresso Nacional.
A declaração, em entrevista ao SBT, tem como objetivo atrair o apoio das diferentes alas do maior partido de oposição do País a Temer, que assumirá o cargo interinamente caso a presidente Dilma Rousseff (PT) seja afastada em maio pelo Senado.
"Eu ficaria felicíssimo se ao final de um eventual governo, conseguisse colocar o País na rota do crescimento e o pacificasse, conseguindo dar uma certa harmonia na sociedade brasileira", disse.
Segundo ele, o fim da reeleição lhe daria maior liberdade para uma ação governamental, com a aprovação de reformas estruturais, como a previdenciária e a trabalhista.
Alas do PSDB, de olho na disputa em 2018, demonstravam resistência em aceitar cargos na eventual administração peemedebista e, nos bastidores, condicionavam apoio ao engajamento de Temer ao fim da reeleição.
Pouco antes da entrevista do vice ir ao ar, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), um dos mais resistentes à participação do PSDB em um novo governo, recuou e disse que o "partido não vai proibir ninguém de ter cargos" na gestão peemedebista.
Na entrevista ao SBT, o vice se comprometeu ainda a não interferir na Operação Lava Jato, condição também imposta pelo PSDB para apoiá-lo. "Nenhuma interferência por uma razão singela: pretendo reinstitucionalizar o País. Cada poder fará o seu papel e não haverá interferência de forma nenhuma", disse.
O peemedebista chamou ainda de "injustificável" as críticas da presidente de que ele é "conspirador" e "golpista". Mas ressaltou que tem "muito apreço pessoal e respeito" pela petista e afirmou que a população brasileira deve respeitá-la pelo período que ela tem atravessado.
Ele negou ainda que irá reduzir programas sociais, como o Bolsa Família, e disse que acredita ter o apoio do Congresso Nacional para aprovar medidas que a atual presidente não conseguiu. Segundo ele, a sua prioridade seria "colocar a economia nos trilhos".
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