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- Publicada em 24 de Abril de 2016 às 18:50

Serra defende participação do PSDB no governo Temer

O senador José Serra (PSDB-SP) usou, na noite de sábado, o seu perfil no Facebook para afirmar que seu partido deve aderir oficialmente ao provável governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB), ao contrário do que vêm afirmando diversos outros líderes da sigla. Segundo Serra, "seria bizarro o PSDB ajudar a fazer o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e depois, por questiúnculas e cálculos mesquinhos, lavar as mãos e fugir a suas responsabilidades com o País".
O senador José Serra (PSDB-SP) usou, na noite de sábado, o seu perfil no Facebook para afirmar que seu partido deve aderir oficialmente ao provável governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB), ao contrário do que vêm afirmando diversos outros líderes da sigla. Segundo Serra, "seria bizarro o PSDB ajudar a fazer o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e depois, por questiúnculas e cálculos mesquinhos, lavar as mãos e fugir a suas responsabilidades com o País".
A disputa dentro do principal partido de oposição à petista sobre a adesão ou não ao novo governo, caso a abertura do impeachment da presidente seja aprovada no Senado, está dividindo as lideranças tucanas - ao menos em suas declarações públicas. Enquanto, nos últimos dias, nomes ligados ao presidente nacional da sigla, senador mineiro Aécio Neves, e ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defenderam, por ora, maior distância de Temer; neste sábado, foi a vez de Serra defender a participação.
O presidente do PMDB, Romero Jucá, disse, no sábado, que "está garantida" a presença do PSDB na base parlamentar de um eventual governo Temer.
"O importante para a coalizão não é a ocupação de cargos, mas a participação do PSDB no agrupamento político, na base, o que vai efetivamente trazer mudanças estruturais para o País. O PSDB está engajado", disse o senador, após reunião de duas horas no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice. O PSDB definirá, no dia 3 de maio, se o partido aceitará ocupar cargos oferecidos por Temer se ele assumir a presidência.

Presença de tucanos na gestão do PMDB está garantida, afirma Jucá

O presidente do PMDB, Romero Jucá, disse neste sábado que "está garantida" a presença do PSDB na base parlamentar de um eventual governo Michel Temer (PMDB). "O importante para a coalizão não é a ocupação de cargos, mas a participação do PSDB no agrupamento político, na base, o que vai efetivamente trazer mudanças estruturais para o País. O PSDB está engajado", disse o senador, após reunião de duas horas no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente em Brasília.
O PSDB definirá, no dia 3 de maio, se o partido aceitará ocupar cargos oferecidos por Temer, se ele assumir a Presidência. Caso não aceite, uma das propostas é obrigar os filiados que queiram assumir cargos a se licenciar da sigla. "Não há distanciamento, mas sim uma discussão interna e legítima. O PSDB tem excelentes quadros que poderiam ajudar qualquer governo, mas é uma decisão interna que nós vamos respeitar", disse Jucá. Para ele, tucanos são "muito importantes para a união e para a retomada da atividade econômica do País".
Jucá criticou ainda a fala da presidente Dilma Rousseff, de que os defensores de seu afastamento estão "vendendo terreno na lua" para chegar ao poder. "O vice-presidente não está garantindo cargo para ninguém, vendendo ou entregando nada, nem nomeando ninguém, até porque não estamos no poder", disse Jucá. "O atual governo nomeou muita gente na tentativa de não passar o impeachment na Câmara, uma política que mostrou que não dá resultado", completou.
Além de Jucá, estiveram reunidos hoje com o vice-presidente Michel Temer, no Palácio do Jaburu, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (PSD) e o ex-ministro das Cidades e presidente do PSD, Gilberto Kassab.