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Política

- Publicada em 24 de Abril de 2016 às 17:08

Mulher de João Santana implica Palocci em delação, diz O Globo

A empresária Mônica Moura, mulher do publicitário João Santana e que atuou na campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2014, afirmou que o ex-ministro Antonio Palocci articulou pagamentos por meio de caixa dois em campanhas eleitorais do PT, de acordo com reportagem do jornal O Globo deste domingo (24).
A empresária Mônica Moura, mulher do publicitário João Santana e que atuou na campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2014, afirmou que o ex-ministro Antonio Palocci articulou pagamentos por meio de caixa dois em campanhas eleitorais do PT, de acordo com reportagem do jornal O Globo deste domingo (24).
Mônica, que está presa há dois meses, disse que Palocci e o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto indicaram a ela executivos de empresas que iriam contribuir diretamente em dinheiro, segundo o jornal. O pagamento de despesas de campanha dessa maneira, sem declaração à Justiça Eleitoral, configura caixa dois.
Segundo O Globo, a afirmação da empresária foi feita a procuradores da República de Brasília em uma negociação para fechar um acordo de delação premiada. O casal foi detido na 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé, sob suspeita de receber no exterior pagamentos referentes a campanhas eleitorais no Brasil. Santana foi o responsável pelas campanhas das candidaturas presidenciais do partido em 2006, 2010 e 2014.
A investigação apontou pagamentos fora do Brasil a eles feitos pela Odebrecht e pelo lobista Zwi Skornicki, que representava no Brasil o estaleiro asiático Keppel. Ainda de acordo com o jornal, Mônica disse aos procuradores que pode esclarecer detalhes de uma das principais provas da fase Acarajé da Lava Jato: uma planilha apreendida com funcionários da Odebrecht que mostra milhões de reais em pagamentos da empresa.
Nessa planilha, segundo a força-tarefa da Lava Jato, Santana é apelidado de 'Feira'. Na eleição de 2010, na qual Dilma Rousseff se elegeu presidente, Palocci foi o principal coordenador da campanha petista. Ao jornal o ex-ministro, que foi chefe da Casa Civil por cinco meses no primeiro mandato de Dilma, negou "com veemência" as acusações e disse que não participou da arrecadação nas campanhas presidenciais.
Folhapress
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