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Política

- Publicada em 19 de Abril de 2016 às 18:31

Impeachment repercute entre deputados estaduais

O debate em torno do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), aprovado domingo na Câmara dos Deputados, começou no grande expediente desta terça-feira na Assembleia Legislativa, proposto pelo deputado estadual Gabriel Souza (PMDB). Durante essa parte da sessão, no entanto, nenhum petista estava no plenário. Os parlamentares do PT só se pronunciaram sobre o assunto mais tarde, quando voltou à pauta.
O debate em torno do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), aprovado domingo na Câmara dos Deputados, começou no grande expediente desta terça-feira na Assembleia Legislativa, proposto pelo deputado estadual Gabriel Souza (PMDB). Durante essa parte da sessão, no entanto, nenhum petista estava no plenário. Os parlamentares do PT só se pronunciaram sobre o assunto mais tarde, quando voltou à pauta.
Durante sua fala, depois de considerar irreversível a cassação de Dilma, Souza fez um prognóstico do governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB). "Dada a situação, é legítimo, sim, falarmos de como esperamos que seja o governo Michel Temer. Ele vai assumir cortando 15 ministérios. Vai fazer o ajuste fiscal que a presidente Dilma não teve força para fazer. Vai ser um governo de coalizão, que vai unir todo o Brasil", projetou.
Ele também defendeu Temer das acusações de "conspirador", feitas por Dilma em um pronunciamento oficial, transmitido em cadeia nacional nesta segunda-feira. "Enquanto Temer ficava no Palácio do Jaburu, sem nunca ser convidado para tomar as decisões importantes, era considerado um bom vice-presidente. Quando quis propôr soluções, foi chamado de conspirador", criticou Souza.
Nesse momento, Sérgio Turra (PP) pediu um aparte para dizer que o impeachment não era uma conspiração, nem um golpe. "Está previsto na Constituição", falou. Outro parlamentar que reforçou essa tese no microfone de apartes foi Edson Brum (PMDB), criticando os apoiadores de Dilma, que acusam Temer de querer assumir a presidência sem passar pelas eleições. "Os governistas dizem que tem que respeitar os 54 milhões de votos que elegeram Dilma. Só que o Temer também recebeu esses votos, porque estava na mesma chapa de Dilma", sustentou. 
Apesar da orientação do PDT de se posicionar contra o impeachment, o que inclusive levou à abertura de seis processos de expulsão contra deputados federais que votaram a favor do processo no domingo, o deputado estadual Enio Bacci (PDT) pediu a palavra para defender o impedimento da presidente. "O impeachment vai ser um bom começo para o fim da corrupção no País. Se fala que a presidente é honesta, não cometeu crime de responsabilidade... Mas representa um governo corrupto", avaliou Bacci. Quanto ao sucessor de Dilma em caso de impeachment, o pedetista apenas ponderou que "o Temer é o efeito colateral da união de forças que levou ao impeachment da presidente".
Os parlamentares que apoiam o governo federal inclusive petistas só se pronunciaram no período destinado à comunicação de lideranças. Depois de citar várias manchetes de jornais internacionais que criticavam o impedimento da presidente, Adão Villaverde (PT) considerou uma "vergonha" atacar um governo com a popularidade baixa, "tentando tirá-lo do poder". "Se baixa popularidade fosse motivo para retirar governos, o que teria sido do governo (Pedro) Simon (PMDB) e do governo Yeda Crusius (PSDB)?", questionou. 
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