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Política

- Publicada em 18 de Abril de 2016 às 22:20

Exército é homenageado um dia após votação contra Dilma

No período de comunicações da sessão de ontem da Câmara de Porto Alegre, os vereadores homenagearam o dia do Exército brasileiro, comemorado hoje. A proposição foi feita por Reginaldo Pujol (DEM) no final de março. Segundo o parlamentar, o requerimento normalmente era feito pela vereadora suplente Mônica Leal (PP), que deixou o Legislativo no mês passado. A homenagem acontece um dia após a votação do prosseguimento do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados, o que é chamado por aliados do governo de golpe. Apesar dos acontecimentos, Pujol afirma que a sequência de eventos foi uma casualidade. "Foi uma coincidência, foi meramente ocasional, a data já estava marcada antes." Para ele, os colegas de Legislativo não viram ligação entre os fatos, e a homenagem foi representativa, com manifestações de 10 bancadas.
No período de comunicações da sessão de ontem da Câmara de Porto Alegre, os vereadores homenagearam o dia do Exército brasileiro, comemorado hoje. A proposição foi feita por Reginaldo Pujol (DEM) no final de março. Segundo o parlamentar, o requerimento normalmente era feito pela vereadora suplente Mônica Leal (PP), que deixou o Legislativo no mês passado. A homenagem acontece um dia após a votação do prosseguimento do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados, o que é chamado por aliados do governo de golpe. Apesar dos acontecimentos, Pujol afirma que a sequência de eventos foi uma casualidade. "Foi uma coincidência, foi meramente ocasional, a data já estava marcada antes." Para ele, os colegas de Legislativo não viram ligação entre os fatos, e a homenagem foi representativa, com manifestações de 10 bancadas.
Os vereadores também repercutiram nos períodos de liderança e grande expediente a decisão dos deputados federais pela continuidade do processo de impeachment contra Dilma. Claudio Janta (SD) levou ao plenário uma bandeira do Brasil e reclamou que Dilma não realizou mudanças importantes para os trabalhadores, como a redução da jornada de trabalho.
Jussara Cony (PCdoB), líder da bancada de oposição ao governo municipal no Legislativo, criticou o processo sem a confirmação de crime de responsabilidade por parte da presidente. "Isso tudo é muito ruim para o Brasil. Como a comunidade internacional irá acreditar em um país que quer derrubar uma presidente que não cometeu crimes?", apontou. Jussara classificou o posicionamento da bancada gaúcha como vergonhoso e saudou o PDT nacional pela decisão de expulsão dos parlamentares que votaram a favor do impeachment, contrariando a postura da sigla.
 
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