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Política

- Publicada em 18 de Abril de 2016 às 02:07

Romero Jucá defende que o PMDB não relate o impeachment no Senado

Estadão Conteúdo
Principal aliado do vice-presidente Michel Temer no Senado, o presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu que o partido não faça a relatoria do impeachment da presidente Dilma Rousseff, agora que o processo chegou ao Senado.
Principal aliado do vice-presidente Michel Temer no Senado, o presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu que o partido não faça a relatoria do impeachment da presidente Dilma Rousseff, agora que o processo chegou ao Senado.
Antes de se manifestar, Jucá afirmou que falava em nome de Temer e que o vice não daria nenhuma declaração. "Eu defendo que o PMDB não relate essa matéria, porque o vice-presidente Michel Temer é um interessado direto no procedimento. Acho que deve ser construído um entendimento com outros partidos. A ideia é não criar nenhum tipo de questionamento ou judicialização no Supremo Tribunal Federal", afirmou.
O partido, por ter a maior bancada do Senado, teria direito à relatoria ou à presidência da comissão que analisará o processo. O senador não entrou em detalhes sobre qual outro nome poderia assumir a relatoria, nem se há acordo em torno deste nome.
Ele deixou a tarefa de indicação para o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), que seria o mais cotado para assumir a relatoria do impeachment, mas já recusou publicamente. Jucá também afirmou que Temer recebeu a notícia da aprovação na Câmara com muita tranquilidade e que, "com responsabilidade", o PMDB vai buscar agora trabalhar com os demais partidos para garantir uma tramitação democrática do processo no Senado.
De toda forma, ele defende que a ação no Senado seja rápida, já que até a autorização ou negação do pedido de afastamento da presidente pela Casa, haveria um vácuo de poder. "Não podemos demorar, o País vai ficar numa zona cinzenta. Vamos ficar vivendo um período que, em tese, temos uma presidente que é questionada pela Câmara dos Deputados e com um pedido de afastamento (pelo Senado) configurado. Portanto, quanto menos incerteza, melhor", defendeu.
O senador também afastou a possibilidade de serem realizadas novas eleições. "Essa não é uma saída que atende à sociedade e nem à Constituição. Isso sim seria um golpe. O governo quer mudar a regra agora que o jogo já está em curso."
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