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Política

- Publicada em 18 de Abril de 2016 às 01:20

Cardozo afirma que petista recebeu decisão com 'indignação e revolta'

Logo depois do anúncio do resultado da votação na Câmara, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo (PT), fez um pronunciamento dizendo que a decisão foi recebida "com indignação e revolta" pela presidente Dilma Rousseff (PT). Ele afirmou que a Câmara fez um julgamento político, contrariando a Constituição. Ele disse que, ao contrário do parlamentarismo, o sistema presidencialista prevê que um processo de impeachment seja uma situação "excepcionalíssima".
Logo depois do anúncio do resultado da votação na Câmara, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo (PT), fez um pronunciamento dizendo que a decisão foi recebida "com indignação e revolta" pela presidente Dilma Rousseff (PT). Ele afirmou que a Câmara fez um julgamento político, contrariando a Constituição. Ele disse que, ao contrário do parlamentarismo, o sistema presidencialista prevê que um processo de impeachment seja uma situação "excepcionalíssima".
De acordo com Cardozo, o objeto do parecer - os seis decretos de suplementação em 2015 e o atraso do pagamento ao Banco do Brasil - nunca foi discutido em profundidade. "Demostramos que não havia ilegalidade nos decretos e, quando o Tribunal de Contas da União mudou de opinião, o governo não os baixou mais. Então, não se pode se afirmar que houve má-fé, não se pode falar em crime de responsabilidade." O foco do governo é no presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Aliado do governo, Renan poderia utilizar os prazos regimentais para estender a análise do processo. Mas senadores do PMDB pressionam para que ele promova um rito veloz ao impeachment.
A estratégia do governo é discutir o processo de forma técnica e jurídica com os senadores, na expectativa de que no Senado o peso político seja menor do que na Câmara. "Agora é todo o esforço no Senado. O Senado é a casa da Federação, ali se reflete muito a posição dos governadores. E há muitos governadores que fizeram "pedaladas". O ministro chefe de gabinete de Dilma, Jaques Wagner (PT), disse por nota que o governo confia nos senadores para livrarem a presidente da deposição. Principal conselheiro de Dilma, ele classificou a aprovação como "uma página triste" da História.
 
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