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Política

- Publicada em 30 de Junho de 2016 às 22:12

Divisão entre PDT e PMDB marca pleito em Caxias

Vice-prefeito de Caxias do Sul (direita, na foto) é uma das opções dos peemedebistas

Vice-prefeito de Caxias do Sul (direita, na foto) é uma das opções dos peemedebistas


ÍCARO DE CAMPOS/DIVULGAÇÃO/JC
Após quatro eleições com a dobradinha PDT e PMDB encabeçando as chapas para prefeitura de Caxias do Sul, ambas as siglas podem apresentar candidatura própria no pleito deste ano. A coligação entre as legendas, ainda que não descartada, depende de uma definição de nomes para prefeito e vice.
Após quatro eleições com a dobradinha PDT e PMDB encabeçando as chapas para prefeitura de Caxias do Sul, ambas as siglas podem apresentar candidatura própria no pleito deste ano. A coligação entre as legendas, ainda que não descartada, depende de uma definição de nomes para prefeito e vice.
O PDT já anunciou seu nome de pré-candidato, Édson Nespolo, enquanto o PMDB trabalha com as possibilidades do deputado federal Mauro Pereira (PMDB) ou o atual vice-prefeito Antonio Feldmann (PMDB).
"Existe uma indicação muito grande dos filiados para termos candidato próprio. Os nomes mais fortes estão dentro do PMDB", afirma o presidente do partido no município, Ari Dellegrase. A demora na decisão do PMDB é a maior incógnita no cenário eleitoral.
As tratativas sobre uma chapa conjunta esfriaram após o anúncio do atual prefeito, Alceu Barbosa Velho (PDT), de que não seria candidato à reeleição. O nome de Barbosa Velho, candidato apoiado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB), era desejado por muitos partidos que compuseram a coligação Caxias para Todos, em 2012.
Além disso, a decisão do PDT de Porto Alegre de não apoiar a candidatura de Sebastião Melo (PMDB) e lançar o ex-secretário de Educação do Estado Vieira da Cunha (PDT) pode ter influenciado na relação das siglas.
O PDT trabalha com Nespolo, que teve seu nome aprovado por unanimidade dentro de reunião do partido. Para Nespolo, uma candidatura própria é o desejo dos pedetistas. Entretanto, uma indicação para a vaga de vice na chapa do PMDB não está descartada.
"Quando a gente quer construir, não se pode fechar nenhuma porta." PTB e PSB devem apoiar a candidatura dos pedetistas. Os petebistas aguardam pela definição do PMDB. Caso não ocorra a aliança, existe a possibilidade de indicarem o vice para Nespolo.
O deputado federal Pepe Vargas é o mais cotado para representar o PT nas eleições, apesar de seu nome não ser confirmado pelo partido ainda. Segundo a presidente da sigla em Caxias, Silvana Piroli, a prioridade é retomar a prefeitura.
De acordo com ela, o momento é de discussão de programa e estratégias com a militância. Coligações não são descartadas, desde que com partidos que se colocaram nacionalmente contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
"Até o momento, a decisão do diretório é apresentar uma candidatura própria, mas reconhecemos a legitimidade dos outros candidatos", afirma Silvana. A possibilidade de aliança mais almejada pelos petistas seria com o PCdoB, que já anunciou o líder metalúrgico e ex-deputado federal Assis Melo como pré-candidato.
Outro nome forte para as eleições na Serra é o do vereador Daniel Guerra (PRB, ex-PSDB). O pré-candidato somou 16 mil votos apenas em Caxias nas eleições para deputado estadual em 2014. A sigla acredita que Guerra possa sustentar presença no segundo turno. Para Heron Fagundes, presidente da legenda, o pré-candidato apresenta um crescente número de votos na cidade.
No P-Sol, o indicativo é de uma candidatura própria, apostando no nome de Francisco Corrêa, servidor municipal aposentado. O objetivo é fortalecer a legenda na cidade.
A Rede Sustentabilidade confirmou o nome de Vitor Hugo Gomes. A chapa deve ser composta com o PV, que indicará o candidato a vice. Gomes afirma que a sigla busca outros partidos para uma coligação programática. "Em Caxias existe uma situação em que os partidos são muito comprometidos com a atual gestão", explica.
Parte da atual gestão, o PP está com o quadro indefinido. A legenda espera a posição do PMDB e outros partidos para se decidir. Se a sigla optar por uma candidatura própria, o nome mais cotado dentro do partido é o do empresário Ovírdio Deitos (PP). Para o presidente do partido, Selvino Segat, lançar Deitos seria uma forma de desenvolver a legenda.
O município da Serra possui o segundo maior eleitorado apto do Rio Grande do Sul, só perdendo para Porto Alegre. São quase 300 mil eleitores em Caxias do Sul.
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