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Política

- Publicada em 05 de Abril de 2016 às 21:40

Para o presidente do Senado, eleições gerais são alternativa

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou ontem "ver com bons olhos" a ideia de antecipar as eleições para outubro deste ano como forma de resolver a crise política.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou ontem "ver com bons olhos" a ideia de antecipar as eleições para outubro deste ano como forma de resolver a crise política.
Para o peemedebista, o novo pleito deve englobar todos os cargos eletivos: presidente da República, governadores, senadores e deputados. As eleições desse ano já contemplam prefeitos e vereadores.
"Se a política não arbitrar saídas para o Brasil, nós não podemos fechar nenhuma porta, deixar de discutir nenhuma alternativa, nem essa de eleição geral ou fazer uma revisão do sistema de governo e identificarmos o que há de melhor no parlamentarismo e no presidencialismo", afirmou.
Para Renan, a antecipação das eleições só deve acontecer se for geral, englobando todos os cargos eletivos no País. "Acho que antecipação de eleição presidencial é uma outra coisa. A tese que está sendo defendida é uma tese mais ampla e pode significar uma resposta da política para o Brasil que continua a demonstrar muita ansiedade", disse.
A ideia começou a ganhar força recentemente. Um bloco de nove senadores do PSB, PPS e Rede já iniciou uma articulação para levar a tese adiante.
Na segunda-feira, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) também defendeu a questão em um pronunciamento no plenário do Senado. A ideia, no entanto, não tem respaldo do PMDB.
Segundo parlamentares do partido, a questão não deve ser levada adiante porque, além de questões legais, como a mudança de regras eleitorais a menos de um ano das eleições, também não haverá respaldo da classe política.
No entanto, em seu primeiro discurso no plenário como presidente do PMDB, ontem, o senador Romero Jucá rebateu Renan Calheiros, que mais cedo havia dito ver com "bons olhos" a realização de eleições gerais para superar a crise política.
Num duro pronunciamento, o peemedebista classificou como "golpe" uma solução dessa forma, advogou o uso do instituto do impeachment como saída para o impasse e ainda saiu em defesa de Michel Temer (PMDB), a quem diz ficar numa "situação difícil" de ao mesmo tempo ser vice-presidente e dirigente do maior partido do País.
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