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Opinião

- Publicada em 26 de Abril de 2016 às 17:35

Equilíbrio para preservar e desenvolver

Depois de ser realizada por oito anos, a atividade de mineração de areia no Lago Guaíba foi interrompida em 2003 em decorrência de ação judicial devido a licenças municipais indevidas. Ao longo daquele período, não foi constatado nenhum dano ambiental referente à mineração. Sem alteração, inclusive, na qualidade da água que abastece a população de Porto Alegre. Cessada a restrição judicial, a Fepam formou grupo de trabalho para a elaboração de Zoneamento Ambiental exclusivo para o Lago. Neste último ano, vem analisando estudos existentes sobre os meios físico e biótico. A parte relativa ao meio físico foi concluída. O estudo do meio biótico aquático está em desenvolvimento. Ambos sustentados por informações de instituições especializadas, além de EIA/Rimas e informações de outros processos de licenciamento ambiental.
Depois de ser realizada por oito anos, a atividade de mineração de areia no Lago Guaíba foi interrompida em 2003 em decorrência de ação judicial devido a licenças municipais indevidas. Ao longo daquele período, não foi constatado nenhum dano ambiental referente à mineração. Sem alteração, inclusive, na qualidade da água que abastece a população de Porto Alegre. Cessada a restrição judicial, a Fepam formou grupo de trabalho para a elaboração de Zoneamento Ambiental exclusivo para o Lago. Neste último ano, vem analisando estudos existentes sobre os meios físico e biótico. A parte relativa ao meio físico foi concluída. O estudo do meio biótico aquático está em desenvolvimento. Ambos sustentados por informações de instituições especializadas, além de EIA/Rimas e informações de outros processos de licenciamento ambiental.
Este trabalho servirá para definir as áreas e períodos de exclusões, onde não ocorrerá a extração de areia, além de definir as melhores metodologias para o monitoramento biológico que servirá para avaliar a qualidade ambiental do Guaíba durante a possível operação de extração de areia. A retirada do principal insumo da construção civil só ocorrerá em pontos onde forem descartados danos ao ambiente e à água. Nossa ideia é que ocorra em caráter experimental e com monitoramento. É preciso considerar que a abertura de pontos no Lago seria uma alternativa à mineração no Jacuí, que está com capacidade esgotada e grande assoreamento. Além disso, se ambientalmente segura, terá impacto positivo para a sociedade, pois com o aumento da oferta do produto no mercado, certamente haverá redução no preço. Sabemos que estamos numa caminhada difícil, já que a permissão para minerar no Lago Guaíba causará contrariedade a alguns segmentos. Estamos mexendo numa questão mercadológica em que empresas se sentirão prejudicadas com a possibilidade de abertura de uma fonte de um mineral tão valioso.
Secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e presidente da Fepam
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