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Opinião

- Publicada em 22 de Abril de 2016 às 16:56

Investir o máximo em infraestrutura é prioridade

Deixando de lado opiniões pró e contra o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que segue seu trâmite, nunca é demais falar que o governo federal tem que investir mais e mais na infraestrutura nacional, seja, ou não, Dilma a presidente em meados de maio, após as votações no Senado.
Deixando de lado opiniões pró e contra o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que segue seu trâmite, nunca é demais falar que o governo federal tem que investir mais e mais na infraestrutura nacional, seja, ou não, Dilma a presidente em meados de maio, após as votações no Senado.
Para conseguir tal intento, é preciso união em torno de metas factíveis, e muita economia do dinheiro público em nível federal, estadual e municipal, para que sobrem recursos para investir na infraestrutura.
Atualmente, a lacuna de investimentos no setor no Brasil é de US$ 500 bilhões. Para que essa aplicação seja da ordem de 5,5% do PIB, são necessários outros US$ 110 bilhões ao ano. Assim, as concessões e as Parcerias Público-Privadas (PPPs) são as ferramentas necessárias para a atração de capital e a execução de projetos.
Levantamento encomendado pela poderosa Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) apontou que o Brasil precisará investir cerca de R$ 4,5 trilhões em desenvolvimento urbano e obras de infraestrutura entre 2015 e 2022. Os investimentos nas duas áreas devem ser de aproximadamente R$ 560 bilhões por ano, valor que deve corresponder, em média, a 9,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nesse período. Em 2014, houve um total investido de R$ 460 bilhões, ou 9,1% do PIB.
O estudo aponta que o País vai necessitar de 7,548 milhões de novas moradias nos próximos cinco anos, uma produção de cerca de 1,4 milhão de habitações por ano. Mais de 9,1 milhões de casas serão necessárias para atender as 1,144 milhão de famílias que devem se formar por ano no período. Para eliminar a precariedade habitacional, o Brasil precisará também de outras 1,57 milhão de residências, além das 849 mil necessárias para reduzir a coabitação. A construção dessas novas moradias, segundo a pesquisa, deve consumir R$ 201,6 bilhões por ano até 2022.
Os totais investidos em infraestrutura devem somar R$ 1,7 trilhão no período, o que equivale uma média anual de R$ 222 bilhões, valor 20,8% maior do que o registrado entre 2010 e 2014.
Por outro lado, a estimativa de crescimento dos investimentos na área em relação ao PIB brasileiro é considerada modesta, ficando em 3,8%. Desta forma, com a crise internacional e a interna do Brasil, no curto prazo não haverá uma solução imediata das carências do País em termos de infraestrutura. Mas é um começo, e é preciso fazer as coisas acontecerem, em um País com tantas necessidades.
Porém, enquanto não temos um ajuste fiscal sólido na União, fica difícil prever melhorias e investimentos. Portanto, pacotes de obras para aeroportos, rodovias e portos, lançados no plano de concessões, poderão atrair investimentos de R$ 31,2 bilhões.
No caso do Rio Grande do Sul, a indústria local só será competitiva se o governo aumentar os investimentos em infraestrutura, usando também dinheiro privado.
O governo do Estado, há anos, demonstra que não tem verba para fazer o que precisa ser feito. Os governadores sabem que investimentos são necessários, mas não têm condições financeiras.
O importante é começar a destravar a economia nacional para retomarmos empregos de que tantos necessitam, quando há 10 milhões sem trabalho formal.
Além disso, órgãos ambientais precisam de informatização, estrutura moderna de gestão e mais pessoal. Tudo uma obviedade, mas passam os anos, e pouco ou quase nada é feito neste sentido.
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