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Opinião

- Publicada em 14 de Abril de 2016 às 16:29

O início do fim do Uber no Brasil

No final do mês de março, os motoristas do aplicativo Uber organizaram uma paralisação no atendimento aos passageiros por um período de 24 horas. Entre as reivindicações do protesto contra o aplicativo, o valor que eles recebem pelas corridas, considerado absolutamente irrisório, tendo em vista os custos que são obrigados a arcar com a manutenção dos seus veículos. Mas, para uma boa parte dos motoristas, o serviço clandestino de passageiros parecia no início de sua operação aqui no Brasil uma maneira simples de se ganhar dinheiro. Parecia. Essa ideia de que o Uber era uma boa oportunidade de negócio acabou atraindo cada vez mais pessoas. Com a crise econômica que o País está atravessando e o número de desempregados cada vez maior, o aplicativo se mostrava como uma boa alternativa de renda para muitos. Mas, com o crescimento de motoristas credenciados (cerca de 10 mil, atualmente), a fatia do bolo começou a ficar cada vez menor. Ou seja, quanto mais motoristas, menos viagens para se fazer. Quanto menos viagens, menor o ganho. Assim, a concorrência desleal do transporte irregular de passageiros promovido pelo Uber, que já prejudicava os taxistas, agora começa também a impactar negativamente entre os próprios motoristas do aplicativo. É o feitiço virando contra o feiticeiro. E pode-se dizer que a tentativa de se construir uma boa imagem do aplicativo, como uma alternativa de um serviço de transporte de luxo de qualidade, também fracassou. No site Reclame Aqui, por exemplo, tem exorbitantes 2.400 registros contra o serviço irregular. Não podemos permitir que um serviço clandestino continue a prejudicar milhares de profissionais que trabalham regularmente, respeitando o que determina a legislação. Enquanto isso, os motoristas do Uber insistem em infringir nossas leis, o nosso Código Brasileiro de Trânsito.
No final do mês de março, os motoristas do aplicativo Uber organizaram uma paralisação no atendimento aos passageiros por um período de 24 horas. Entre as reivindicações do protesto contra o aplicativo, o valor que eles recebem pelas corridas, considerado absolutamente irrisório, tendo em vista os custos que são obrigados a arcar com a manutenção dos seus veículos. Mas, para uma boa parte dos motoristas, o serviço clandestino de passageiros parecia no início de sua operação aqui no Brasil uma maneira simples de se ganhar dinheiro. Parecia. Essa ideia de que o Uber era uma boa oportunidade de negócio acabou atraindo cada vez mais pessoas. Com a crise econômica que o País está atravessando e o número de desempregados cada vez maior, o aplicativo se mostrava como uma boa alternativa de renda para muitos. Mas, com o crescimento de motoristas credenciados (cerca de 10 mil, atualmente), a fatia do bolo começou a ficar cada vez menor. Ou seja, quanto mais motoristas, menos viagens para se fazer. Quanto menos viagens, menor o ganho. Assim, a concorrência desleal do transporte irregular de passageiros promovido pelo Uber, que já prejudicava os taxistas, agora começa também a impactar negativamente entre os próprios motoristas do aplicativo. É o feitiço virando contra o feiticeiro. E pode-se dizer que a tentativa de se construir uma boa imagem do aplicativo, como uma alternativa de um serviço de transporte de luxo de qualidade, também fracassou. No site Reclame Aqui, por exemplo, tem exorbitantes 2.400 registros contra o serviço irregular. Não podemos permitir que um serviço clandestino continue a prejudicar milhares de profissionais que trabalham regularmente, respeitando o que determina a legislação. Enquanto isso, os motoristas do Uber insistem em infringir nossas leis, o nosso Código Brasileiro de Trânsito.
Presidente da Associação Brasileira das Cooperativas de Motoristas de Táxi
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