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Internacional

- Publicada em 28 de Abril de 2016 às 15:41

Ativistas culpam a Rússia por ataque a hospital

Cruz Vermelha alerta para desastre após ação atingir instituição médica

Cruz Vermelha alerta para desastre após ação atingir instituição médica


KARAM AL-MASRI /AFP/JC
Equipes de resgate trabalharam, nesta quinta-feira, para retirar mortos e feridos dos escombros do hospital bombardeado em Aleppo, na Síria. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou que o ataque deixou ao menos 27 mortos, incluindo três médicos. Dois grupos de posição ao governo - a Rede Revolucionária Síria e os Comitês de Coordenação Locais - culpam a Rússia, que não se manifestou.
Equipes de resgate trabalharam, nesta quinta-feira, para retirar mortos e feridos dos escombros do hospital bombardeado em Aleppo, na Síria. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou que o ataque deixou ao menos 27 mortos, incluindo três médicos. Dois grupos de posição ao governo - a Rede Revolucionária Síria e os Comitês de Coordenação Locais - culpam a Rússia, que não se manifestou.
"Nas últimas 48 horas, tivemos uma média de um sírio morto a cada 25 minutos", informou o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) à Síria, Staffan de Mistura. "Um sírio é ferido a cada 13 minutos", complementou.
O grupo Médicos sem Fronteiras disse pelo Twitter que ao menos três médicos morreram no bombardeio ao hospital, incluindo o único pediatra que ainda trabalhava na região. O comitê internacional da Cruz Vermelha alertou que o norte da cidade de Aleppo, na Síria, está à beira de um desastre humanitário como resultado de novos combates, que atingiram até um hospital.
Marianne Gasser, chefe da missão da Cruz Vermelha na Síria, disse em comunicado que o ataque ao hospital instituição apoiada tanto pela Cruz Vermelha quanto pela entidade Médicos Sem Fronteiras "é inaceitável e, infelizmente, não é a primeira vez que os serviços médicos que salvam vidas foram atingidos".
Segundo a Cruz Vermelha, o estoque de contingência de comida e medicamento deve acabar logo e, devido à escalada do conflito, não poderá ser reabastecido. A ONU informou que não será capaz de enviar ajuda se a violência e os ataques aéreos continuarem a ameaçar os comboios.
O consultor da organização enviado ao país, Jan Egeland, disse que um dos comboios com destino a Homs nos últimos três dias foi atingido por um morteiro e outro teve que parar por diversas vezes devido aos ataques aéreos. Ele não informou quem seria responsável pelos ataques. Egeland acrescentou que houve "catastrófica deterioração" da segurança no Norte da cidade de Aleppo.
 
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