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Internacional

- Publicada em 25 de Abril de 2016 às 16:20

Juíza determina que Evo Morales realize exame de paternidade

Uma juíza determinou que o presidente da Bolívia, Evo Morales, deve fazer um exame de paternidade de um menino cuja mãe, ex-companheira do líder, é investigada por suposto tráfico de influência e enriquecimento ilícito. "Se há uma ordem judicial, o senhor Morales acatará", disse o advogado do presidente, Ricardo Velásquez.
Uma juíza determinou que o presidente da Bolívia, Evo Morales, deve fazer um exame de paternidade de um menino cuja mãe, ex-companheira do líder, é investigada por suposto tráfico de influência e enriquecimento ilícito. "Se há uma ordem judicial, o senhor Morales acatará", disse o advogado do presidente, Ricardo Velásquez.
A mãe do menor é Gabriela Zapata. O caso veio a público em fevereiro, às vésperas de uma votação popular para decidir se o presidente poderia ter direito a buscar uma nova reeleição em 2019. Morales acabou perdendo nas urnas.
O assunto ganhou ares de telenovela por envolver o presidente solteiro, mas que já tem dois filhos de relações anteriores. Morales disse na televisão que ele e Gabriela foram namorados até 2007, um ano após ele assumir o governo, e que a relação terminou após a suposta morte da criança do casal.
A investigação sobre a paternidade do menor ocorre paralelamente à de tráfico de influência. Sem ter nenhum título profissional, Gabriela foi designada em 2011 gerente comercial de uma subsidiária da multinacional chinesa CAMC Engineering, que obteve projetos do governo no valor de mais de
US$ 500 milhões, entre eles para a construção de uma usina de açúcar e de uma fábrica de sais de potássio.
Investigações da promotoria indicaram que Gabriela utilizava os escritórios do Ministério da Presidência, mas não há nenhum alto funcionário investigado. Gabriela Zapata, outra funcionária de escalão mais baixo e um motorista foram detidos preventivamente.
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