Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 11 de Abril de 2016 às 15:27

Eurocopa seria o próximo alvo de atentados

Um dos envolvidos nos ataques a Bruxelas de 22 de março, preso na sexta-feira, o belga de origem marroquina Mohammed Abrini, de 31 anos, disse aos investigadores da Bélgica que uma célula terrorista do Estado Islâmico (EI) pretendia realizar atentados durante a Eurocopa (torneio de futebol das seleções europeias), que ocorrerá em 10 cidades da França entre 10 de junho e 10 de julho. A informação foi divulgada ontem pelo jornal francês Libération.
Um dos envolvidos nos ataques a Bruxelas de 22 de março, preso na sexta-feira, o belga de origem marroquina Mohammed Abrini, de 31 anos, disse aos investigadores da Bélgica que uma célula terrorista do Estado Islâmico (EI) pretendia realizar atentados durante a Eurocopa (torneio de futebol das seleções europeias), que ocorrerá em 10 cidades da França entre 10 de junho e 10 de julho. A informação foi divulgada ontem pelo jornal francês Libération.
Um oficial que participa das investigações informou que não há surpresa por parte da polícia francesa sobre a Eurocopa ser um possível alvo do EI. "As forças de segurança já examinam possíveis locais de ataques para saber como reagir à ameaça", afirmou.
O governo da França anunciou que vai reforçar o esquema de segurança para as "fun zones", como são chamados os espaços ao ar livre em que milhares de torcedores se concentram para assistir aos jogos em telões. O perímetro dessas zonas será fechado e haverá revista rigorosa para quem levar bolsas e sacolas - em Lyon, por exemplo, a prefeitura proibiu esses artigos.
A maior "fun zone" ficará em Paris, ao lado da Torre Eiffel, onde se espera a presença de 100 mil torcedores. O jogo de abertura e a final da Eurocopa serão no Stade de France, em Saint-Denis, justamente um dos alvos dos ataques de 13 de novembro passado, com 130 mortos. Três homens-bomba detonaram seus explosivos no entorno do estádio, matando uma pessoa que estava próxima a um deles.
No domingo, a Procuradoria Federal da Bélgica já havia dito que os terroristas de Bruxelas queriam atacar Paris pela segunda vez, e não a capital belga. Mas, segundo os procuradores, os possíveis alvos eram o distrito parisiense de La Défense, centro financeiro da cidade, e a sede de uma associação católica.
As autoridades belgas afirmaram sábado que Abrini confessou ser o "homem de chapéu", flagrado pelas câmeras de segurança do aeroporto de Bruxelas ao lado dos dois terroristas que se explodiram. Ele fugiu a pé do local. Abrini era o segundo homem mais procurado após os atentados de novembro e tinha contra si uma ordem de prisão desde 24 do mesmo mês.
Os investigadores suspeitam que Abrini tenha viajado de carro de Bruxelas a Paris duas vezes, em 10 e 11 de novembro, com Salah Abdeslam, sobrevivente dos grupos que atacaram a capital francesa, e seu irmão Brahim, um dos homens-bomba de Paris. Abdeslam foi preso em 18 de março. Preocupada com uma possível cooperação dele com a polícia belga, a célula terrorista mudou de plano e organizou os atentados em Bruxelas quatro dias depois.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO