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Relação de Macri com offshore será alvo de investigação
O presidente argentino, Mauricio Macri, será investigado pela Justiça por ter sido nomeado diretor de uma empresa constituída no paraíso fiscal de Bahamas. A promotoria federal pediu para que se analise se o mandatário omitiu de propósito sua participação na offshore Fleg Trading Ltd. e se houve irregularidades nas atividades da empresa. Caso haja indícios de irregularidades, a Justiça poderá acatar a denúncia.
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O presidente argentino, Mauricio Macri, será investigado pela Justiça por ter sido nomeado diretor de uma empresa constituída no paraíso fiscal de Bahamas. A promotoria federal pediu para que se analise se o mandatário omitiu de propósito sua participação na offshore Fleg Trading Ltd. e se houve irregularidades nas atividades da empresa. Caso haja indícios de irregularidades, a Justiça poderá acatar a denúncia.
Na quarta-feira, o deputado federal da oposição Darío Martínez já havia apresentado uma denúncia contra o presidente. O político afirmou que "todas essas sociedades (offshores) são criadas para lavagem de dinheiro, evasão de impostos e outros delitos, e que são registradas em paraísos fiscais, como Bahamas, para proteger segredos financeiros de seus diretores e acionistas".
O caso da ligação de Macri com a Fleg Trading foi revelado no domingo pela série de reportagens batizada internacionalmente como "Panama Papers". A Casa Rosada informou que o presidente nunca declarou a empresa entre seus bens por não fazer parte da sociedade e não ter recebido pagamentos. Segundo o governo, ele foi designado "ocasionalmente" diretor da offshore por ela ser de propriedade de sua família.