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Internacional

- Publicada em 07 de Abril de 2016 às 16:28

Peru vota domingo 1º turno da disputa para a presidência

Apesar de sofrer grande rejeição do eleitorado, Keiko Fujimori lidera as pesquisas

Apesar de sofrer grande rejeição do eleitorado, Keiko Fujimori lidera as pesquisas


CRIS BOURONCLE/AFP/JC
As campanhas eleitorais no Peru nunca são tranquilas, mas a atual está especialmente conturbada. Durante a semana, cerca de 50 mil pessoas manifestaram-se contra a candidatura de Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, preso desde 2007 e condenado a 25 anos por corrupção e delitos de lesa-humanidade. A votação ocorre no domingo.
As campanhas eleitorais no Peru nunca são tranquilas, mas a atual está especialmente conturbada. Durante a semana, cerca de 50 mil pessoas manifestaram-se contra a candidatura de Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, preso desde 2007 e condenado a 25 anos por corrupção e delitos de lesa-humanidade. A votação ocorre no domingo.
Apesar da rejeição, as mais recentes sondagens dão a vitória a Keiko, com 35% das intenções de voto. Como dificilmente ela vencerá no primeiro turno (são necessários 50% dos votos válidos), a grande incógnita é saber quem será seu rival. Os mais prováveis são Julio Guzmán (17%) e o ex-ministro Pedro Pablo Kuczynski (11%). Os ex-presidentes Alejandro Toledo (2001-2006) e Alan Garcia (1985-1990 e 2006-2011) também são candidatos, mas não chegam a 10%.
Nos últimos dois meses, vários concorrentes tiveram suas candidaturas impugnadas por diferentes motivos e foram obrigados a abandonar a corrida. Outros, como Daniel Urresti, do Partido Nacionalista Peruano (PNP), do presidente Ollanta Humala, renunciaram. Em fevereiro, havia 19 candidatos; hoje, são dez.
Keiko larga em vantagem, mas as chances de uma derrota na batalha final são grandes. Ser a candidata do fujimorismo é uma faca de dois gumes: dá a ela uma base de apoio superior à de qualquer outro candidato, ao mesmo tempo em que a expõe a um sentimento de rejeição que cresceu de forma expressiva nas últimas semanas.
Quase 23 milhões de peruanos vão eleger o presidente e dois vices para o mandato de 2016-2021, assim como 130 congressistas e 15 representantes no Parlamento. O sistema político do país, em que o voto é obrigatório, tem por base o regime presidencialista, com mandato de cinco anos renovável, mas não de modo consecutivo, e um Parlamento de câmara única. 
 
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