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Internacional

- Publicada em 03 de Abril de 2016 às 16:35

Manifestantes protestam contra governo e negociação com as Farc

Ex-presidente Uribe, agora líder da oposição, conduziu a manifestação em Medellín

Ex-presidente Uribe, agora líder da oposição, conduziu a manifestação em Medellín


AFP/JC
Milhares de manifestantes na Colômbia atenderam ao chamado do ex-presidente Álvaro Uribe para protestar contra o governo do presidente Juan Manuel Santos e a forma como este tem conduzido as negociações de paz com as Farc. Com palavras de ordem como "Renuncia Santos, as pessoas não te querem", os protestos ocorreram sábado em mais de 20 cidades, onde homens e mulheres vestindo camisas amarelas e vermelhas carregavam cartazes que expressam rejeição às políticas governistas para segurança, emprego, saúde e educação.
Milhares de manifestantes na Colômbia atenderam ao chamado do ex-presidente Álvaro Uribe para protestar contra o governo do presidente Juan Manuel Santos e a forma como este tem conduzido as negociações de paz com as Farc. Com palavras de ordem como "Renuncia Santos, as pessoas não te querem", os protestos ocorreram sábado em mais de 20 cidades, onde homens e mulheres vestindo camisas amarelas e vermelhas carregavam cartazes que expressam rejeição às políticas governistas para segurança, emprego, saúde e educação.
O ex-presidente Uribe, agora líder da oposição, conduziu a manifestação em Medellín, a segunda maior cidade do país. Em Bogotá, o ex-ministro Rudolf Hommes guiou milhares de manifestantes ao longo de 20 quadras para preencher, apesar da chuva, a Praça de Bolívar, no Centro da capital. "Um presidente tem de ouvir os cidadãos. Estamos dizendo a Santos que o mal-estar é gigantesco e que ele precisa corrigir o rumo do país", afirmou.
Os atos coincidem com a popularidade em queda do presidente Santos, a mais baixa desde que ele assumiu seu primeiro mandato, em 2010. A última medição da empresa Ipsos-Napoleón Franco apontou que 25% dos entrevistados tinham imagem positiva do presidente, enquanto a proporção dos entrevistados com imagem negativa foi de 75%. A administração de Santos tem sido criticada pela gestão econômica e pelas políticas para combater o desemprego. Além disso, pelo menos 66% dos colombianos consultados estão pessimistas frente a uma possível assinatura de um acordo de paz entre o governo e as Farc. A decepção com o processo de paz, que começou em novembro de 2012, cresceu após o prazo de 23 de março, planejado por Santos, ter passado sem nenhum acordo final.
As horas que precederam as marchas foram marcadas por tensão. Algumas áreas, como o departamento de Córdoba, amanheceram com militares nas ruas depois da onda de violência desencadeada nos últimos dias pelo grupo narco-paramilitar Clan Úsuga, que exige reconhecimento político.
 
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