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- Publicada em 14 de Abril de 2016 às 21:19

Brasil deporta 195 venezuelanos em situação irregular no país

Desde setembro, a Polícia Federal deportou de Roraima 195 venezuelanos flagrados sem documentos ou com prazo de permanência no Brasil vencido. Muitos pediam esmola ou atuavam como camelôs, vendendo produtos em ruas e semáforos. O problema com venezuelanos em situação irregular existe há três anos, mas se intensificou no ano passado.
Desde setembro, a Polícia Federal deportou de Roraima 195 venezuelanos flagrados sem documentos ou com prazo de permanência no Brasil vencido. Muitos pediam esmola ou atuavam como camelôs, vendendo produtos em ruas e semáforos. O problema com venezuelanos em situação irregular existe há três anos, mas se intensificou no ano passado.
Na terça (12), data da última operação no Estado, foram deportados 65 índios vindos de Santa Elena de Uairén, cidade venezuelana que faz fronteira com o Brasil e que fica a 230 quilômetros de Boa Vista, a capital do Estado. Ao todo, as ações deste ano resultaram na deportação de 98 venezuelanos, número superior ao total de 2015, quando 97 foram forçados a sair do Estado em duas operações -a primeira em 29 de setembro.
As operações da PF são feitas em parceria com a Prefeitura de Boa Vista, que disponibiliza ônibus para levar os estrangeiros de volta à Venezuela, país que passa por problemas políticos e econômicos, com forte desabastecimento e crise energética. Segundo a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, órgão ligado à ONU), a economia venezuelana deve encolher 6,9% neste ano.
Na última operação realizada no Estado, descobriu-se um acampamento indígena com 35 crianças nuas em caixas de papelão, segundo a secretária municipal de Gestão Social, Simone Queiroz. "Elas viviam em situação deplorável, em meio a muita sujeira", relatou, acrescentando que as crianças pediam esmola nos semáforos.
Segundo Queiroz, os índios afirmaram, durante a operação, que devem tentar voltar ao Brasil devido à situação econômica venezuelana. Esses índios recorrem ao Brasil após verem a atividade turística que exercem na reserva venezuelana de Gran Sabana ser prejudicada pela crise econômica do país.
Folhapress
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