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Geral

- Publicada em 10 de Abril de 2016 às 22:02

Erechim oferece inclusão em todas as escolas

Município foi premiado por adaptar instituições a crianças com deficiência

Município foi premiado por adaptar instituições a crianças com deficiência


SMED ERECHIM/DIVULGAÇÃO/JC
Suzy Scarton
Uma iniciativa de inclusão social, posta em prática por uma equipe de educadores de uma cidade do Interior do Rio Grande do Sul, chamou a atenção do Ministério da Educação (MEC). Por causa dela, o prefeito de Erechim, Paulo Polis, foi convidado a ir a Fortaleza, no Ceará, para receber o Prêmio Desenvolvimento Educacional Inclusivo, concedido pelo MEC e pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Uma iniciativa de inclusão social, posta em prática por uma equipe de educadores de uma cidade do Interior do Rio Grande do Sul, chamou a atenção do Ministério da Educação (MEC). Por causa dela, o prefeito de Erechim, Paulo Polis, foi convidado a ir a Fortaleza, no Ceará, para receber o Prêmio Desenvolvimento Educacional Inclusivo, concedido pelo MEC e pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Desde 2009, a prefeitura vem investindo na adaptação das 15 escolas municipais. O objetivo é oferecer oportunidades iguais a crianças com deficiências físicas ou mentais. Além de capacitar professores e contratar profissionais de apoio, livros pedagógicos especiais e meios de transporte adaptados foram necessários. Até mesmo as merendas oferecidas são diferenciadas. Hoje, mais de 200 crianças com deficiência são atendidas no Ensino Infantil e Fundamental em Erechim. Elas frequentam as aulas normalmente com outros alunos, com a supervisão de dois profissionais preparados. O governo municipal investe, por ano, mais de R$ 1 milhão no projeto.
"Os pais de classe média conseguem dar o melhor tratamento aos filhos, mas as crianças vulneráveis crescem sem qualquer oportunidade. Se estudarem com colegas sem deficiências, elas vão se espelhar, vão tentar imitar o comportamento, e vão evoluir mais. E, às demais crianças, ensina-se uma lição de solidariedade valorosa", afirma o prefeito, citando o caso de um menino que, ao chegar à escola, não conseguia levar o garfo à boca para se alimentar. Ao final do ano, ele já comia sozinho. "São resultados que não se mensuram, mas testemunhar essa evolução não tem preço", diz. 
Entre as secretarias de Educação, a de Erechim ficou com o primeiro lugar da categoria no prêmio, seguida pelas de Currais Novos, no Rio Grande do Norte, e de Teotônio Vilela, em Alagoas. Na categoria que avalia colégios públicos, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Badalotti, de Erechim, ficou em terceiro lugar. Em primeiro lugar, figura a escola José Dantas Sobrinho, de Maracanaú, no Ceará, e, em segundo, a escola Antônio Correa e Silva, de Januária, em Minas Gerais.
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