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saúde

- Publicada em 06 de Abril de 2016 às 22:31

Estado registra mais duas mortes por gripe A

Algumas clínicas de Porto Alegre já registram falta da vacina

Algumas clínicas de Porto Alegre já registram falta da vacina


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O Rio Grande do Sul teve conconfirmadas mais duas mortes pelo vírus H1N1, causador da gripe A. Tratam-se de um idoso de 64 anos, morador de Flores da Cunha, na Serra, que possuía diabetes e cardiopatia, e de um caminhoneiro paranaense, que faleceu na terça-feira, em Vacaria, nos Campos de Cima na Serra.
O Rio Grande do Sul teve conconfirmadas mais duas mortes pelo vírus H1N1, causador da gripe A. Tratam-se de um idoso de 64 anos, morador de Flores da Cunha, na Serra, que possuía diabetes e cardiopatia, e de um caminhoneiro paranaense, que faleceu na terça-feira, em Vacaria, nos Campos de Cima na Serra.
De acordo com a prefeitura de Flores da Cunha, o paciente que faleceu chegou a ficar uma semana em casa, esperando convalescer. Como não melhorou, procurou o hospital e foi encaminhado a Caxias do Sul, onde morreu.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) irá liberar mais informações na tarde de hoje. No entanto, o secretário João Gabbardo dos Reis adiantou que não há motivo para "essa mobilização toda" em relação à vacinação. "Os números que temos estão absolutamente dentro da normalidade. Todos os anos, o número de óbitos que ocorrem pela Síndrome Respiratória Aguda Grave é relevante e muito maior do que os casos de óbito por H1N1", comentou.
Gabbardo insistiu que os grupos de maior vulnerabilidade, como crianças, idosos, gestantes e portadores de doenças crônicas, são os mais beneficiados pela vacina. "Não adianta pensar que a vacina deve ser dada para quem tem o maior risco de ficar doente, não é isso. A vacina é dada para quem tem maior vulnerabilidade, ou seja, se tiver gripe, pode ter complicações."
A SES ainda afirma que casos em investigação são comuns e que o Estado possui uma quantidade grande. Como também foram registrados óbitos em outros estados, inclusive Santa Catarina, vizinho do Rio Grande do Sul, a pasta não considera as mortes surpreendentes. A campanha nacional de vacinação se inicia em 30 de abril, mas o Estado começa a aplicar as doses no dia 25.
Clínicas particulares já estão oferecendo as doses por cerca de R$ 100,00. No entanto, na Capital, na Prophylaxis da avenida Ipiranga e no Núcleo de Vacinas do Hospital Moinhos de Vento, por exemplo, já não há mais vacinas disponíveis. Na clínica Imonuclin, na avenida Neusa Goulart Brizola, a tetravalente a partir de três anos está disponível por R$ 100,00. Há desconto para grupos com três ou mais pessoas.

São Paulo começou imunização com doses remanescentes

Em São Paulo, embora o governo não queira se referir ao aumento de casos como "surto", até o dia 29 de março, o estado havia sido notificado de 465 suspeitas e 59 óbitos pela Síndrome Respiratória Aguda Grave, atribuíveis ao vírus influenza. Destes, 372 casos e 55 óbitos foram relacionados ao H1N1. No ano passado, 65 pessoas morreram pelo vírus no estado.
Para tentar conter a propagação da doença, desde o dia 27 de março, a Secretaria de Saúde de São Paulo decidiu antecipar a vacinação em 67 municípios com doses remanescentes de 2015.
Ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou que o surto de H1N1 em São Paulo preocupa por ocorrer mais cedo do que o esperado para um aumento de casos. No Brasil, são 444 casos de agravamento dos sintomas e 73 mortes.