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- Publicada em 06 de Abril de 2016 às 22:34

Estado tem queda histórica na mortalidade

Os nascimentos já estavam em queda ou estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado

Os nascimentos já estavam em queda ou estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado


LOUISA GOULIAMAKI/AFP/JC
Isabella Sander
Acompanhando a tendência de queda nas taxas de mortalidade infantil, o Rio Grande do Sul apresentou, em 2015, o menor número de mortes de bebês até um ano de idade da história. Com 10,1 mortes para cada mil crianças nascidas vivas, o Estado se aproxima de sua meta, estabelecida há mais de 20 anos, de chegar a 9,9 óbitos para cada mil nascidos vivos. Em 2013 e 2014, os gaúchos apresentaram taxa de 10,5 mortes por mil nascimentos. No Brasil, a última média divulgada foi a de 2013, quando 15 bebês morreram a cada mil.
Acompanhando a tendência de queda nas taxas de mortalidade infantil, o Rio Grande do Sul apresentou, em 2015, o menor número de mortes de bebês até um ano de idade da história. Com 10,1 mortes para cada mil crianças nascidas vivas, o Estado se aproxima de sua meta, estabelecida há mais de 20 anos, de chegar a 9,9 óbitos para cada mil nascidos vivos. Em 2013 e 2014, os gaúchos apresentaram taxa de 10,5 mortes por mil nascimentos. No Brasil, a última média divulgada foi a de 2013, quando 15 bebês morreram a cada mil.
Segundo o secretário estadual de Saúde, João Gabbardo, em meio a eventos adversos na saúde, como o surto de zika vírus em outros estados e a incidência de óbitos por gripe A no Rio Grande do Sul, é preciso comemorar as baixas taxas de mortalidade infantil. "Ficamos muito perto da nossa meta. Historicamente, nunca tivemos tão poucas mortes de crianças com até um ano de idade", celebra. Em 1980, quando o levantamento foi iniciado, a média beirava 40 mortes por mil nascidos vivos. Os números foram reduzindo gradualmente, até chegar a 10,1 em 2015. Os dados do ano passado são preliminares.
Durante a apresentação dos números, no Palácio Piratini, o governo entregou certificados de mérito aos municípios que obtiveram os menores coeficientes em 2015. Entre as cidades com menos de 50 mil habitantes, a vencedora foi Guarani das Missões, onde há oito anos não há nenhum óbito de recém-nascidos. Nas localidades com 50 mil a 100 mil habitantes, Taquara se destacou, com zero morte por mil nascidos vivos em todo o ano. O cálculo é feito a partir do endereço de residência da mãe.
"A implantação da estratégia de Saúde da Família, com equipes visitando os núcleos familiares, bem como o progresso do programa Primeira Infância Melhor (PIM), já implantado há 11 anos no município, com certeza contribuíram para que pudéssemos zerar os óbitos entre crianças com até um ano de idade", observa o secretário de Saúde de Taquara, Vanderlei Vili Petry. Além disso, a prefeitura da cidade tem conscientizado as gestantes a fazerem sete ou mais consultas de pré-natal durante a gravidez, o número recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em Porto Alegre, o índice foi de 9,38 mortes para cada mil nascidos vivos.
Já segundo Gabbardo, a diminuição das mortes também pode ser atribuída ao fortalecimento do pré-natal. "Quando a gestante faz pelo menos sete consultas durante a gravidez, dá tempo de o médico identificar algum problema, como a mãe ser infectada com sífilis ou HIV, por exemplo. Se o diagnóstico é feito precocemente, nesses casos, a mãe será tratada e a criança nascerá sem a doença", relata.
O secretário estadual enfatiza, ainda, que a pasta tem readequado o serviço de partos no Estado. "Reduzimos o número de hospitais que realizam partos, pois as taxas de mortalidade são, comprovadamente, mais elevadas, quanto menor o número de partos que o hospital realiza, pois trata-se de um estabelecimento com menos condições", aponta.
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