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Economia

- Publicada em 28 de Abril de 2016 às 19:46

Ministros de Finanças da zona do euro farão reunião em maio sobre Grécia

Tsakalotos argumenta que as economias deveriam sair da redução dos gastos públicos em todos os departamentos do governo

Tsakalotos argumenta que as economias deveriam sair da redução dos gastos públicos em todos os departamentos do governo


Bart Maat/ANP/AFP/JC
Agência Estado
Os ministros de Finanças da zona do euro - que formam o Eurogrupo - farão uma reunião extraordinária em 9 de maio para tentar concluir um acordo para resgate da Grécia, afirmou um porta-voz do ministro de Finanças da Holanda, Jeroen Dijsselbloem, que é presidente do Eurogrupo. A reunião marcada para esta quinta-feira foi cancelada depois de os dois lados da discussão entrarem em um impasse.
Os ministros de Finanças da zona do euro - que formam o Eurogrupo - farão uma reunião extraordinária em 9 de maio para tentar concluir um acordo para resgate da Grécia, afirmou um porta-voz do ministro de Finanças da Holanda, Jeroen Dijsselbloem, que é presidente do Eurogrupo. A reunião marcada para esta quinta-feira foi cancelada depois de os dois lados da discussão entrarem em um impasse.
Dijsselbloem afirmou que os credores da Grécia precisam de mais tempo para trabalhar com o governo daquele país em cima das possibilidades legais para um mecanismo de contingência que exija mais austeridade se o país não atingir as metas. O tempo adicional também daria aos credores oportunidade para discutir o que é possível fazer com relação ao ônus da dívida grega, segundo Dijsselbloem.
Os credores da Grécia - governos da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) - estão em conflito há meses por causa das perspectivas econômicas do país e do escopo das reformas que precisam ser implementadas.
Para resolver o impasse, o Eurogrupo afirmou na sexta-feira passada que o governo grego teria de transformar em lei medidas de austeridade extras correspondentes a 2% do Produto Interno Bruto (PIB), ou cerca de 3,6 bilhões de euros (em torno de US$ 4 1 bilhões). As medidas seriam adotadas apenas se o governo não alcançasse as metas orçamentárias prometidas.
Desde então, porém, a Grécia e o FMI estão com dificuldades para determinar quais medidas poderiam ser essas. O ministro de Finanças grego, Euclid Tsakalotos, argumenta desde a semana passada que as economias deveriam sair da redução dos gastos públicos em todos os departamentos do governo, mas o FMI quer estabelecer medidas extras a serem especificadas antes de a revisão sobre o resgate do país ser concluída.
A Grécia precisa de ajuda financeira até julho, antes do vencimento de grandes montantes de dívida. Os ministros da zona do euro afirmaram que, se um acordo for alcançado sobre as novas medidas, eles se reunirão novamente para assinar um acordo e iniciar discussões politicamente sensíveis sobre redução do ônus da dívida grega.
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