Em assembleia na tarde desta quinta-feira, os acionistas da Petrobras aprovaram a nova composição do conselho de administração e referendaram o processo de reestruturação organizacional da companhia.
Para o conselho, foram mantidos, como representantes da União, o presidente do colegiado, Luiz Nelson Guedes Carvalho, os presidentes da Petrobras e do Bndes, Aldemir Bendine e Luciano Coutinho, e o professor da Coppe Segen Estefen.
Com direito a sete assentos, o governo indicou ainda o advogado Francisco Petros, que era suplente no conselho anterior, o advogado Durval Santos e o contador Jerônimo Antunes.
A vaga de representante dos trabalhadores ficou com a engenheira Betânia Coutinho. Os acionistas minoritários reelegeram Walter Mendes e Guilherme Affonso Ferreira.
O mandato dos conselheiros foi estendido para dois anos, sem possibilidade de reeleição. Em caso impeachment da presidente Dilma Rousseff, porém, o novo governo poderá convocar nova assembleia para eleger seus representantes.
Na assembleia, os acionistas aprovaram o novo estatuto da companhia, que põe em prática a estrutura organizacional apresentada pela diretoria da empresa em janeiro. A nova estrutura fundou duas diretorias e cortará 40% dos cargos gerenciais.
A assembleia também aprovou o desembolso de até R$ 28,8 milhões pela Petrobras para pagar salários e benefícios a diretores e conselheiros de administração. O valor é cerca de 40% superior ao previsto no último ano, mesmo com a extinção de um cargo de diretoria após a reestruturação administrativa da companhia.