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Economia

- Publicada em 28 de Abril de 2016 às 15:13

Endividamento das famílias gaúchas é o maior em quatro anos, diz Fecomércio-RS

O endividamento das famílias gaúchas alcançou, em abril deste ano, o índice de 70,4%, patamar que não era ultrapassado desde o início de 2012. No mesmo período do ano passado o percentual era de 49,8%, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada nesta quinta-feira (28) pela Fecomércio-RS.
O endividamento das famílias gaúchas alcançou, em abril deste ano, o índice de 70,4%, patamar que não era ultrapassado desde o início de 2012. No mesmo período do ano passado o percentual era de 49,8%, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada nesta quinta-feira (28) pela Fecomércio-RS.
O resultado confirma que o cenário econômico mais uma vez está sendo determinante para o aumento do nível de endividamento das famílias no Rio Grande do Sul, considerando a média em 12 meses. Neste período, o percentual de pessoas com contas em atraso continua aumentando.
"Esse comportamento já era esperado, conforme temos alertado nos últimos meses. E a expectativa é de que esse cenário persista", afirmou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
Segundo o dirigente, a expansão do endividamento provavelmente está ligada às restrições impostas pelo cenário econômico, como queda do emprego e renda e pela inflação elevada. “Diante da perspectiva de piora do mercado de trabalho nos próximos meses, estão previstos novos aumentos do endividamento involuntário das famílias”, pontuou Bohn.
A PEIC-RS de abril indica que a parcela da renda comprometida com dívidas permaneceu estável, em 31,7%. O tempo de comprometimento, na média em 12 meses, manteve-se em 7,6 meses. O cartão de crédito segue como o principal meio de dívida dos gaúchos, apontado por 75,8% dos endividados, seguido por carnês (32,0%), crédito pessoal (13,6%) e cheque especial (8,7%).
O percentual de famílias com contas em atraso cresceu significativamente em abril na comparação com o mesmo mês de 2015: saiu de 19,0% para 30,5%. O percentual de famílias que não terão condições de regularizar nenhuma parte de suas dívidas em atraso no prazo de 30 dias atingiu 9,1% em abril/2016, com um pequeno recuo em relação ao ano passado, quando marcou 10,1%. 
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