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Economia

- Publicada em 26 de Abril de 2016 às 18:15

Demanda fraca mantém indústria gaúcha em baixa

Demanda interna insuficiente (50,2% das respostas), elevada carga tributária (44,4%) e altas taxas de juros (29,2%) foram as três principais razões apontadas pelos empresários para manter a atividade da indústria gaúcha em baixa no primeiro trimestre de 2016. Os dados estão na Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
Demanda interna insuficiente (50,2% das respostas), elevada carga tributária (44,4%) e altas taxas de juros (29,2%) foram as três principais razões apontadas pelos empresários para manter a atividade da indústria gaúcha em baixa no primeiro trimestre de 2016. Os dados estão na Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
A pesquisa revela que no primeiro trimestre continua grande a insatisfação das indústrias com suas margens de lucro (32,6 pontos) e sua situação financeira (38,9 pontos). Aliado a isso, e para tornar o momento ainda mais dramático, aumentaram as dificuldades de acesso ao crédito (30,8 pontos) e os preços das matérias-primas (67,8). "Os problemas se acumulam diante de uma crise tão longa e, o pior, com esta indefinição no ambiente político e econômico, não percebemos sinais de mudanças para os próximos seis meses. Será preciso continuar tomando medidas para se adequar ao momento até que a situação se normalize", alerta o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
Na comparação com fevereiro, a produção industrial de março mostrou uma pequena expansão (50,5 pontos contra 45,7), quase estabilidade, o pior resultado em seis anos para o mês. Já o índice de emprego denota nova queda (46,2 pontos). O processo de fechamento de vagas no setor alcançou dois anos. A capacidade instalada da indústria também demonstra alta ociosidade em março, com 65%, o menor nível desde 2011. Também em relação aos estoques, a pesquisa indica que a indústria gaúcha acumulou mais neste item (era de 51,4 pontos em fevereiro e subiu para 52,1) do que o planejado, interrompendo o processo de ajuste que ocorria desde novembro de 2015.
O setor industrial ainda não percebe sinais de mudanças nos próximos seis meses. O pessimismo com a demanda (47,1 pontos), que vinha diminuindo, voltou a subir, mantendo as expectativas de emprego (44,9 pontos) e de compras de matérias-primas (47,2 pontos) no terreno negativo. Por outro lado, as expectativas para as exportações (57,6 pontos) continuaram positivas. A intenção de investimentos (39,2 pontos) ficou maior.
A sondagem varia em uma escala de 0 a 100 pontos. Indicadores inferiores a 50 apontam queda ou expectativas menores, UCI menor ou estoques abaixo do planejado. Para a intenção de investimentos, quanto maior o índice, maior a propensão a investir.
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