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Economia

- Publicada em 25 de Abril de 2016 às 21:45

Entidades transmitem otimismo na Agrishow

Primeiro dia da feira recebeu público interessado em negócios

Primeiro dia da feira recebeu público interessado em negócios


AGRISHOW/DIVULGAÇÃO/JC
Os representantes dos grandes produtores rurais brasileiros estão preocupados com o futuro imediato do País, em consequência da crise política e econômica e do andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Os representantes dos grandes produtores rurais brasileiros estão preocupados com o futuro imediato do País, em consequência da crise política e econômica e do andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Apesar disso, transmitiram uma mensagem de otimismo na abertura da 23ª Agrishow, maior feira de máquinas, implementos e tecnologia agrícola, ontem, em Ribeirão Preto (SP).
Os dirigentes das principais entidades do setor Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), Federação da Agricultura de São Paulo (Faesp) e Confederação Nacional da Agricultura (CNA) disseram acreditar que o País vai entrar em uma era de mais tranquilidade, governabilidade e retomada do processo de desenvolvimento.
O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Junqueira, afirmou que o "agronegócio é maior do que o governo" e que, se houver segurança jurídica, o setor continuará crescendo, alimentando o País e gerando excedentes para exportação. Fábio Meirelles, presidente da Agrishow, garantiu que a agricultura e a pecuária brasileiras "têm forças de reserva para desenvolver a economia e gerar empregos".
Duas das preocupações dos produtores rurais, a conclusão do atual Plano Safra, em junho, e a formatação do projeto destinado a 2017, foram afastadas pelos dirigentes. Carlos Pastoriza, presidente da Abimaq, garantiu que o Plano Safra 2016 vai muito bem, com dinheiro em caixa e boas condições de juros. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) mostrou tranquilidade ao divulgar que o valor total destinado ao Plano Safra 2015/2016 passou para R$ 4,04 bilhões, fortalecendo uma tendência de ampliação no ritmo de aquisição de máquinas e implementos, com juros de 7,5% ao ano para pequenos e médios produtores e de 9,5% ao ano para grandes produtores e cooperativas.
Os principais fabricantes de máquinas e equipamentos que expõem seus produtos na feira ficaram satisfeitos com a busca de informações pelos visitantes do primeiro dia. Muitos planejaram condições especiais de venda e pagamento, além de apresentarem vários lançamentos e inovações tecnológicas destinadas aos produtores rurais.
Modernização e inovação são palavras de ordem para o setor de máquinas, independentemente da situação conjuntural, segundo Pastoriza. O dirigente defendeu que o Brasil ainda precisa e pode avançar muito na tecnologia dos equipamentos agrícolas em busca de mais produção e maior produtividade. Segundo ele, se houver condições para que isso seja feito, o País poderá aumentar sua produção agrícola em 10%, sem precisar ampliar a área plantada. "A modernização da competitividade do parque industrial brasileiro é urgente e possível", explicou.
Quanto ao Plano Safra 2016/2017, as perspectivas são muito boas, segundo João Martins da Silva Junior, presidente da CNA, porque, pela primeira vez, o plano está sendo construído com a antecedência sempre reivindicada, e com a participação de produtores de todo o Pais, consultados sobre suas necessidades. "O Plano Safra 2017 está em construção, e não vemos, até agora, nenhum problema, o que nos dá conforto é que começamos a discuti-lo muito cedo, ouvimos a base e já levamos uma primeira proposta ao Ministério da Agricultura", afirmou Martins. A solenidade de abertura neste ano não teve a presença da ministra da Agricultura, Kátia Abreu.
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