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Economia

- Publicada em 25 de Abril de 2016 às 16:40

Intenção de investimento da indústria química para 6 anos cai a menos da metade

Agência Estado
O setor de produtos químicos de uso industrial planeja investimentos que somam US$ 5,4 bilhões no Brasil de 2015 a 2020, o que representa queda de 56,1% em relação às intenções de investimentos para o período entre 2014 e 2019, mostra levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Ou seja, as intenções de investimentos para um período de seis anos caíram para menos da metade.
O setor de produtos químicos de uso industrial planeja investimentos que somam US$ 5,4 bilhões no Brasil de 2015 a 2020, o que representa queda de 56,1% em relação às intenções de investimentos para o período entre 2014 e 2019, mostra levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Ou seja, as intenções de investimentos para um período de seis anos caíram para menos da metade.
Do total de US$ 5,4 bilhões, US$ 5 bilhões referem-se a investimentos que se encontram em andamento, sendo que o montante de US$ 1,8 bilhão deve ser direcionado a ampliações efetivas de unidades produtivas e/ou novas capacidades e US$ 3,2 bilhões a investimentos diversos em manutenção, melhorias de processo, segurança, meio ambiente e troca de equipamentos.
O valor restante, de US$ 400 milhões, refere-se a projetos que se encontram em estudo e que, de acordo com a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Ferreira, só se realizarão com a solução de questões relacionadas a competitividade da indústria brasileira.
"Essa queda reflete o cenário adverso, tanto do ponto de vista econômico quanto com relação à imprevisibilidade política, que não fornece ao investidor a devida segurança para realização dos projetos", opina Fátima Giovanna.
"Infelizmente, as oportunidades de que o País dispõe, seja pelo mercado, seja pela importação ainda muita expressiva, seja pelo potencial de matérias-primas, tanto fósseis quanto daquelas derivadas da enorme vantagem comparativa que o Brasil possui em termos de renováveis, não estão sendo aproveitadas", acrescenta.
Em nota à imprensa, a Abiquim expõe que, além das questões internas relacionadas à competitividade, a indústria química tem sofrido com a concorrência e com a pressão provenientes dos mercados externos, que operam com excedentes de produção e se interessam pelo Brasil especialmente pelo tamanho do seu mercado. Ainda de acordo com a associação, a agenda do setor contém medidas importantes que têm por objetivo aumentar o investimento fixo e reduzir custos com a aquisição de matérias-primas, entre outras questões.
"Para que os investimentos retornem, é preciso que a indústria volte a produzir, nas atuais linhas, em condições de igualdade em relação aos principais competidores internacionais", alerta a diretora da Abiquim.
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