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Economia

- Publicada em 25 de Abril de 2016 às 12:52

Lojistas de Porto Alegre apontam falta de segurança como fator de queda nas vendas

Falta de policiamento reprime clientes de sair para comprar, diz pesquisa

Falta de policiamento reprime clientes de sair para comprar, diz pesquisa


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Se as vendas do comércio já estavam em queda devido ao atual cenário econômico, o desempenho do setor tem se agravado ainda mais, na percepção dos comerciantes, pela crise de segurança pública enfrentada pelo Estado. Uma pesquisa do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas) apontou que 100% dos lojistas da Capital acreditam que a insegurança afeta diretamente as vendas do setor. Para os entrevistados, a impunidade e a falta de policiamento nas ruas são os principais fatores que prejudicam os negócios.
Se as vendas do comércio já estavam em queda devido ao atual cenário econômico, o desempenho do setor tem se agravado ainda mais, na percepção dos comerciantes, pela crise de segurança pública enfrentada pelo Estado. Uma pesquisa do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas) apontou que 100% dos lojistas da Capital acreditam que a insegurança afeta diretamente as vendas do setor. Para os entrevistados, a impunidade e a falta de policiamento nas ruas são os principais fatores que prejudicam os negócios.
Mesmo com as lojas mais blindadas, a percepção dos lojistas é de que os clientes estão mais vulneráveis. Segundo o levantamento, 75% dos estabelecimentos possuem sistema de monitoramento de câmeras e sistema de alarme. O investimento, no entanto, além de não garantir total segurança, onera em média R$ 950,00 ao mês para os comerciantes.
"Gastamos mais com segurança e não conseguimos o retorno disso, pois as ruas estão sem segurança, o que reprime nosso cliente de sair para comprar. Estão todos temerosos. A área pública, de responsabilidade do governo, está totalmente desassistida, o que nos afeta diretamente", declarou o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, em nota.
Ainda de acordo com a pesquisa, 67% dos comerciantes consultados dizem que suas equipes de funcionários já foram assaltadas no deslocamento de casa para o trabalho e do trabalho para casa, e 58% revelam que semanalmente lojas vizinhas das suas são assaltadas ou arrombadas.
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