Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Turismo

- Publicada em 24 de Abril de 2016 às 22:00

Redes de hotéis mantêm planos de expansão no País e no exterior

Bandeira Super 8 projeta abertura de cerca de 200 estabelecimentos

Bandeira Super 8 projeta abertura de cerca de 200 estabelecimentos


SUPER 8/DIVULGAÇÃO/JC
Pelo menos 200 hotéis econômicos serão abertos no Brasil nos próximos cinco anos, com foco em cidades-polos e regiões metropolitanas. Mas isso é só uma parte do que está previsto por empresários do setor. No Rio Grande do Sul, algumas redes mantêm seus planos de expansão, incluindo novos empreendimentos no Estado, em outras regiões do País e no exterior - entre elas, a Swan e a Intercity.
Pelo menos 200 hotéis econômicos serão abertos no Brasil nos próximos cinco anos, com foco em cidades-polos e regiões metropolitanas. Mas isso é só uma parte do que está previsto por empresários do setor. No Rio Grande do Sul, algumas redes mantêm seus planos de expansão, incluindo novos empreendimentos no Estado, em outras regiões do País e no exterior - entre elas, a Swan e a Intercity.
No caso das duas centenas de unidades projetadas para serem inauguradas até 2021, todas levarão a bandeira Super 8 - maior rede de hotéis econômicos do mundo, com mais de 2,7 mil unidades. Os projetos sairão do papel através de uma parceria entre a Wyndham Hotel Group (administradora mundial da marca) e o Grupo Latinn Hotels (administrador no Brasil). No Estado e em Santa Catarina, a Fisa Incorporadora, de Caxias do Sul, deverá responder pela construção de 20 operações da marca neste mesmo dead line.
A primeira unidade gaúcha do Super 8 foi entregue em julho de 2015, e funciona na cidade-sede da incorporadora. A segunda operação da rede no Estado será inaugurada nesta quinta-feira, dia 28 de abril, em Bento Gonçalves. "Já estamos iniciando as obras de mais um hotel em Guaíba, onde 69% dos apartamentos já estão comercializados", informa o diretor executivo da Fisa Incorporadora, André Fambeiler. Segundo ele, todos os prédios da rede Super 8 são padronizados, com quatro andares de 25 apartamentos, de 18 metros quadrados por andar. "Ao todo, as operações têm 100 quartos, que vendemos pelo valor de R$ 268 mil/cada para pequenos investidores", explica Fambeiler.
O formato de condo-hotéis da bandeira Super 8 permite que investidores de todas as partes do País comprem as unidades habitacionais e recebam parte dos lucros líquidos gerados pela operação. Toda a administração fica a cargo da Latinn Management - Inteligência em Gestão Hoteleira, destaca o executivo da Fisa. Segundo ele, a quarta unidade da rede a ser erguida pela Incorporadora de Caxias deve ser entregue em maio deste ano, na cidade de Itajaí, em Santa Catarina. "Como os projetos são idênticos, as obras ficam prontas em 14 meses", sinaliza.
Fambeiler explica que o foco da bandeira é ir para cidades-polos e de regiões metropolitanas, com potencial para os segmentos de business ou turismo de fim de semana. Os próximos lançamentos de hotéis no País devem ocorrer nos estados de São Paulo, Bahia, Pernambuco e Goiás. No Rio Grande do Sul, a Fisa já adquiriu terrenos também em Canoas e em Canela. "Todos com localização em vias de acesso para as cidades, nunca no centro." A incorporadora tem planejamento para inaugurar quatro hotéis por ano nos dois estados da região Sul, ao longo do período de expansão da marca no Brasil. Cada unidade custa R$ 15 milhões de recursos próprios e de vendas aos investidores.
A bandeira Super 8 trabalha com diárias mais baratas (em torno de R$ 158,00), mas oferece conforto e bem-estar, além de boa qualidade no atendimento, destaca Fambeiler. "Os administradores conseguem aplicar estes preços graças à racionalização de investimentos alcançada com a construção de prédios padronizados e à redução de custos com mão de obra. Cada hotel tem apenas 15 funcionários."

Gaúchos da Swan Hotéis querem formar mercado fora do Brasil

O investimento em uma ampla reforma em dois prédios históricos adquiridos na principal rua de Sintra é a segunda aposta da rede gaúcha Swan Hotéis em Portugal. A empresa já mantém, desde agosto de 2015, uma operação no estilo bed & breakfast com nove apartamentos, no Centro Histórico de Lisboa. "Temos obtido ótimos resultados, com 90% de ocupação na maior parte do tempo", afirma a diretora da rede Swan, Gabriela Schwan Poltronieri.
Ela admite que a situação econômica do País, que há dois anos ajuda a provocar uma queda (de 20%) da taxa de ocupação dos hotéis da rede, influenciou na decisão de apostar em um empreendimento no exterior. "Mas também era um sonho antigo do fundador da empresa", pondera. Em Sintra, o projeto prevê 18 apartamentos, cada qual com uma temática, inspirados por história dos reis e rainhas de Portugal. "Outros dois fatores que nos levaram a fazer esta escolha é a facilidade do idioma e o voo direto (da Tap) com saída de Porto Alegre."
Contando com cinco hotéis no Rio Grande do Sul, a rede Swan também planeja inaugurar mais duas operações gaúchas - uma em São José do Norte e outra em Pelotas, ambos em construção, no estilo midscale.

Usuários buscam operações com tecnologia, conforto e boa alimentação

O presidente da Latinn Hotels, Dan Fonseca, destaca que a demanda de expansão hoteleira no Brasil para os próximos anos é grande, mesmo com a crise econômica atual. Segundo o executivo, estudos apontam que o País precisará abrir 200 mil novas unidades habitacionais nos próximos 15 anos. Fonseca justifica que um dos objetivos dos hotéis Super 8 - rede que a Latinn Hotels está implementando no Brasil em parceria com a Wyndham Hotel Group - é oferecer "mais que a concorrência na categoria econômica". "Há uma evidente comodidade nos apartamentos e serviços do hotel."
Dados da pesquisa Mapie 2015/2016 - voltada para o futuro da hotelaria no Brasil - informam que os hóspedes para mercado nacional desejam encontrar Wi-Fi gratuito e de qualidade nos empreendimentos, além de ter a garantia de noite de sono reparadora (cama, silêncio, escuridão), banho reenergizante, bom café da manhã e alguma opção de alimentação a qualquer hora. Pensando neste novo padrão, a rede gaúcha Intercity tem investido desde 2010 em operações no estilo econômico, mas de qualidade. Até 2017, a empresa deve continuar expandindo, com a abertura de unidades em outros estados do País, garante o diretor-geral da rede, Alexandre Gehlen.
Há dois meses, o Intercity chegou à Região Metropolitana de Brasília (cidade de Águas Claras) e, em junho, a rede inaugura uma unidade no Rio de Janeiro, desta vez com a bandeira Yoo 2. "Estes empreendimentos têm uma categoria superior e apelo de hotel design (com projeto arquitetônico mais contemporâneo e peças exclusivas). Outra aposta da marca gaúcha é o novo hotel Hi, voltado para atingir um público de categoria mais econômica, "mas com design também", sublinha Gehlen. A ideia é dar uma alternativa para hóspedes que querem pagar menos, mas usufruir de um hotel descolado, arejado, com serviços nos ambientes, e Wi-Fi disponível, um modelo de empreendimento baseado em hotéis econômicos-design da Europa, explica o diretor.