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Economia

- Publicada em 22 de Abril de 2016 às 16:14

Rio Grande do Sul lidera criação de vagas no Brasil no acumulado do ano

Rio Grande do Sul foi estado que mais criou vagas em março deste ano

Rio Grande do Sul foi estado que mais criou vagas em março deste ano


FREDY VIEIRA/JC
O Rio Grande do Sul foi o estado brasileiro que mais criou vagas de emprego formal em março de 2016 e no acumulado do ano, de janeiro a março. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
O Rio Grande do Sul foi o estado brasileiro que mais criou vagas de emprego formal em março de 2016 e no acumulado do ano, de janeiro a março. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Segundo os números, o Estado criou, em março, 4.803 empregos com carteira assinada na série sem ajuste, o equivalente a uma expansão de 0,18% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Além do Rio Grande do Sul, registraram saldo positivo os estados de Goiás (3.331), Roraima (220) e Mato Grosso do Sul (187 postos criados). Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos três primeiros meses do corrente ano, houve acréscimo de 18.614 postos (+0,72%).
Tal expansão deveu-se, principalmente, ao crescimento nos setores da Indústria de Transformação (+5.598 postos, devido às atividades ligadas ao processamento industrial de fumo, com incremento de 3.236 postos) e do Comércio (+1.546 postos), cujos saldos superam a queda do emprego no setor da Agropecuária (-2.129 postos).
Nos três primeiros meses do ano, o Rio Grande do Sul acumula saldo positivo de 18.614 novos empregos na série com ajuste, maior número do País e o equivalente a uma alta de 0,72%. Apenas outros quatro estados registram saldo positivo no ano: Santa Catarina (8.496), Mato Grosso (7.422), Goiás (5.392), Mato Grosso do Sul (1.495) e Roraima (200).
Para Lúcia Garcia, coordenadora do sistema Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Dieese, os dados não surpreendem, já que a atividade econômica no Estado, historicamente, vai desaquecendo em dezembro e volta lentamente a aquecer - e a recuperar postos de trabalho - no primeiro trimestre do ano.
Ela ainda aponta que o mercado de trabalho é mais complexo do que parece. "Não basta olharmos apenas para a geração de empregos - ela precisar ser em volume suficiente para a força de trabalho que se tem disponível", ressalta.
Lúcia tem ainda outra explicação para a discrepância entre a sensação de falta de empregos que se tem e os números do Caged: "a crise no Brasil foi orquestrada, ainda que tenha certo fundamento econômico, e intencionalmente agravada por alguns segmentos - porta-vozes de interesses de classes no País", afirma. "O empresariado embarcou nessa, mas isso parece já estar saturado", diz.

Brasil fechou 118.776 postos de trabalho em março

O Brasil teve a maior perda de vagas formais para meses de março em 25 anos. No mês passado, o País fechou 118.776 postos de trabalho com carteira assinada (-0,30%). Nos últimos 12 meses, já foram suprimidas 1.853.076 milhões de vagas formais.
Os números levam em conta a diferença entre demissões e contratações. Quase todos os setores da economia demitiram mais do que contrataram. A exceção foi a administração pública, com 4,3 mil vagas a mais no mês.
O comércio e a indústria de transformação fecharam o maior número de vagas, respectivamente, 41.978 e 24.856. Em terceiro lugar, vem a construção civil, com supressão de 24.184 vagas. Os estados que mais fecharam postos de trabalho em fevereiro foram São Paulo (-32.616 vagas), Rio de Janeiro (-13.741) e Pernambuco (-11.383). 
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