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Economia

- Publicada em 21 de Abril de 2016 às 16:48

Pico do desemprego deve ocorrer no início do segundo semestre

Fechamento de vagas ocasiona o crescimento da informalidade

Fechamento de vagas ocasiona o crescimento da informalidade


MARCELO G. RIBEIRO/JC
A taxa de desemprego atingiu dois dígitos no trimestre encerrado em fevereiro, ficando em 10,2%, no pior resultado da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada no primeiro trimestre de 2012 pelo IBGE. O número de desempregados alcançou o recorde de 10,371 milhões, um salto de 40,1% em apenas um ano, quase três milhões de pessoas a mais em busca de uma vaga. Nesse período, 1,172 milhão de pessoas foram demitidas.
A taxa de desemprego atingiu dois dígitos no trimestre encerrado em fevereiro, ficando em 10,2%, no pior resultado da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada no primeiro trimestre de 2012 pelo IBGE. O número de desempregados alcançou o recorde de 10,371 milhões, um salto de 40,1% em apenas um ano, quase três milhões de pessoas a mais em busca de uma vaga. Nesse período, 1,172 milhão de pessoas foram demitidas.
Segundo a Tendências Consultoria Integrada, o pico do desemprego deve ocorrer no começo do segundo semestre, alcançando 11,1%. Apesar da tendência de criação de vagas temporárias no fim do ano, a consultoria acredita que a taxa de desocupação encerre dezembro em 10,8%. "O mercado de trabalho vai piorar sistematicamente até o fim do ano. A expectativa é de que a população ocupada só se estabilize em 2017. Até lá, vai haver demissão, corte de postos de trabalho", previu Rafael Bacciotti, analista da Tendências.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, a população ocupada voltou ao patamar de meados de 2013. "A queda na população ocupada foi extremamente agressiva. Várias pessoas perderam emprego. Além dos trabalhadores que foram contratados temporariamente, o corte foi adiante. Pessoas que estavam efetivamente empregadas perderam o trabalho", apontou Azeredo.
Também ocorre uma redução na qualidade do emprego dos trabalhadores "sobreviventes". O fechamento de 1,372 milhão de vagas com carteira assinada fez a informalidade crescer. O trabalho por conta própria aumentou 7% no trimestre encerrado em fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O montante equivale a 1,522 milhão de trabalhadores a mais nessa condição.
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