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Economia

- Publicada em 20 de Abril de 2016 às 15:01

Brasileiros desenvolvem projeto sensorial inédito

 Social Galaxy_Divulgação Hans Eric Olson (23)

Social Galaxy_Divulgação Hans Eric Olson (23)


HANS ERIC OLSON/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
>Um túnel do tempo contemporâneo, espelhado do teto ao chão e que projeta o conteúdo de fotos, legendas e hashtags do Instagram de cada um dos visitantes. Tudo sonorizado e amplificado, oferecendo ao internauta uma experiência tecnológica humanizada da parte da sua vida que se passa na rede social.
>Um túnel do tempo contemporâneo, espelhado do teto ao chão e que projeta o conteúdo de fotos, legendas e hashtags do Instagram de cada um dos visitantes. Tudo sonorizado e amplificado, oferecendo ao internauta uma experiência tecnológica humanizada da parte da sua vida que se passa na rede social.
É inovador, diferente e foi desenvolvido por dois brasileiros e um americano para a loja Samsung 837, inaugurada neste ano no Meatpacking District, em Nova Iorque (EUA). A previsão era que a exposição ficasse até 1 de maio, mas as filas diárias registradas no espaço deverão estender a experiência para, pelo menos, até agosto.
O ambiente é dedicado integralmente a experimentações. Lá, as pessoas não adquirem produtos da Samsung, mas podem vivenciar as novas tecnologias de uma forma diferenciada. E o ponto alto é, justamente, a Social Galaxy, como foi batizada essa iniciativa. "Somos designers de experiências e, como pudemos mostrar nesse projeto, a tecnologia pode ser a ponte para contarmos histórias significativas e humanas", explica Marcelo Pontes, sócio-fundador e diretor de arquitetura e design da Black Egg, companhia responsável por esse desenvolvimento.
A navegação pela Social Galaxy acontece em duas etapas. Na primeira parte, o usuário digita a conta do Instagram em um celular conectado ao espaço e atravessa o túnel das próprias experiências projetadas em mais de 300 telas. As fotos levam cerca de 30 segundos para serem carregadas.
A viagem termina em uma cabine onde o smartphone Galaxy S6 está à disposição para que o visitante faça uma mega selfie. Depois disso, a imagem é refletida em um telão equivalente a três andares de altura composto por 96 telas de LED. As pessoas que estão do lado de fora da cabine podem acompanhar tudo por meio de diversos olhos mágicos.
O projeto levou cerca de 90 dias para ficar pronto e foi desenvolvido de forma totalmente customizada. Aliás, essa é uma característica da Black Egg, já que a companhia não tem um portfólio fixo de produtos e soluções. "Somos uma espécie de alfaiataria da tecnologia e experiência. Temos um repertório de trabalhos experimentais e estamos sempre tentando criar coisas que nunca foram feitas antes", comenta Pontes.
Especializada na criação de experiências sensoriais por meio da tecnologia, a empresa foi fundada em 2013 por Pontes, Lucas Werthein e o americano Kenzo Digital, que assinou o show da cantora Beyoncé na edição de 2011 da Billabord Awards, quando a cantora criou um exército de Beyoncé durante a performance da canção Run the World.
A empresa tem sede em São Paulo, Rio de Janeiro e Nova Iorque, e já assinou projetos para Apple, Nike, Coca-Cola, o produtor musical Kanye West e a marca de roupas, perfumes e cosméticos Kenzo Paris.
Ao expertise de design, tecnologia e conteúdo dos três sócios são agregados os conhecimentos de profissionais de diversas partes do mundo, como Espanha, Inglaterra e Índia, que colaboram no desenvolvimento dos projetos. "É uma nova maneira de trabalhar também, já que o nosso mercado é o mundo. Buscamos os melhores engenheiros, programadores e outros especialistas independente do local em que eles estão fisicamente", diz o sócio-fundador. Como a empresa possui clientes em três continentes, esse foi o modelo que os gestores desenharam para que não ficassem limitados às habilidades apenas das pessoas mais próximas geograficamente.
A empresa está trabalhando constantemente em novos projetos, mas conseguir arrancar quais são eles não é tarefa fácil. Como a maioria dos clientes os procura para iniciativas voltadas para alguma ação inovadora, eles trabalham sob sigilo. "São projetos que dependem justamente do elemento surpresa", justifica Pontes.
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