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Economia

- Publicada em 19 de Abril de 2016 às 20:33

Temer cogita nomes para o Ministério da Fazenda

Após negativa de Arminio Fraga, vice avalia Henrique Meirelles

Após negativa de Arminio Fraga, vice avalia Henrique Meirelles


EVARISTO S/AFP/JC
Com a resistência de Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, em aceitar o Ministério da Fazenda em um eventual governo Michel Temer, um nome que vem sendo fortemente cogitado é o do também ex-presidente do BC Henrique Meirelles. Ele é visto, assim como Arminio, como um nome que teria grande aceitação no exterior e ajudaria a recuperar a credibilidade do País. A expectativa é que Temer se encontre com Meirelles nos próximos dias.
Com a resistência de Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, em aceitar o Ministério da Fazenda em um eventual governo Michel Temer, um nome que vem sendo fortemente cogitado é o do também ex-presidente do BC Henrique Meirelles. Ele é visto, assim como Arminio, como um nome que teria grande aceitação no exterior e ajudaria a recuperar a credibilidade do País. A expectativa é que Temer se encontre com Meirelles nos próximos dias.
"O que vemos como fundamental agora é ter nomes referendados por todo o mercado e que tenham projeção forte lá fora. Tanto o Arminio quanto o Meirelles preenchem esses requisitos", afirma um auxiliar de Temer.
Está previsto ainda que Temer se encontre com o ex-ministro Delfim Netto. Aliados de Temer dizem que, a princípio, a ideia não é convidá-lo para comandar a economia, pois há uma avaliação de que sua saúde e idade não o permitiriam exercer tal função. Mas Temer quer ouvir suas sugestões sobre a situação econômica e também sobre o melhor perfil para tirar o Brasil da crise.
Outros economistas com quem Temer deve se encontrar nos próximos dias são Murilo Portugal e Marcos Lisboa, para estudar quais são os caminhos consensuais apontados por eles como saídas para a crise econômica. O senador José Serra (PSDB-SP) também está sendo consultado pelo vice-presidente, mas não é visto entre as primeiras opções para a Fazenda devido a resistências de setores do mercado e por conta do projeto político do PSDB.
Nesta terça-feira, Temer falou sobre a votação de domingo e disse que, "muito silenciosa e respeitosamente", vai aguardar a decisão do Senado sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "O Senado é quem dá a última palavra. Portanto, seria inadequado que eu dissesse qualquer coisa antes da solução acertada pelo Senado Federal. É isso o que eu vou fazer", afirmou.
Em jantar na noite de segunda-feira, em São Paulo, o vice-presidente ouviu de Arminio Fraga que pretende colaborar com sua eventual gestão e que a situação no Brasil é gravíssima, mas que não poderia estar de fato no governo devido ao seu trabalho na empresa de gestão de recursos que comanda, a Gávea Investimentos.
Apesar disso, caso fique constatado no núcleo de Temer que o nome do economista é o mais adequado para este momento, o vice pode insistir em uma proposta, com o argumento de que a saúde da empresa de Arminio se deteriorará se a economia no País piorar.
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